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People First #1: Liderança em tempos de Coronavírus (COVID-19)

Por 5 min leitura


No episódio #01 do projeto People First, conversamos com o CEO e CoFounder da Pulses, Cesar Nanci, sobre como  liderar as equipes neste cenário de COVID-19.

No people First, trazemos discussões atualizadas com foco no mindset de pessoas em primeiro lugar. 

Confira os principais trechos da entrevista:

Entrevistadora – Cesar, na sua opinião, quais são os principais desafios enfrentados pelas lideranças neste cenário? Considerando que há regimes parciais ou completos de home office? 

Cesar – Não lembro na minha história como gestor um cenário tão desafiador como hoje, em todos os aspectos – humano, de negócio e pessoal. Hoje, somos assombrados pelo medo em relação à morte, tanto nossa, como de parentes ou amigos próximos, medo de ser demitido, entrar em crise financeira.. etc. somado a isso, é claro, o medo causado pelo isolamento social. Talvez a combinação disso tudo seja o grande desafio. Como se posicionar neste cenário e lidar com tudo isso, à distancia?.

Entrevistadora – Um dos desafios do líder sempre foi manter engajamento e performance. Como você acredita que isso possa ser garantido com o modelo de trabalho remoto?

Cesar – Garantir esses elementos agora é mais difícil, com certeza. Talvez seja a pergunta de um milhão de dólares. Mas há uma pesquisa da Edelman Trust Barometer de 2020, em que eles trazem que um dos papéis da liderança é criar o senso de confiança com seu time. Eles desdobram isso em três grandes fatores:

Competência: Um líder que faz as coisas bem feitas e corretas.

Ética:  Um líder honesto, justo e coerente com seu propósito. 

Voz: Dar voz ao colaborador. O líder não e dono da verdade, ele escuta e assume que não sabe algumas coisas. 

Reforçar o senso de confiança da equipe no líder é minha dica. Reforce esse senso olhando para esses fatores. 

Outro dado que a pesquisa traz é que quem respondeu a pesquisa confia mais na organização. Acham que as empresas são mais competentes até que o governo. Então é nesse cenário que o papel do líder e da empresa é muito maior. Talvez alguma coisa que venha da empresa ou líder tenha até mais credibilidade para a equipe do que algo que venha pela mídia ou governo. 

Fazer comunicações muitos claras com as equipes – sobre riscos e impactos que a crise pode gerar no negócio e na vida de cada um dos colaboradores também é um papel super importante do líder. Não se pode esconder o cenário e sim trazê-lo à tona e reforçar essa confiança com a empresa.  

Talvez, mais do que nunca, seja o momento de reforçar o propósito da empresa. 

Mas cada empresa tem o seu cenário, então não existe uma recomendação única. Há empresas que conseguem trabalhar 100% home office e outras não. Um do papéis do líder que pensa em pessoas em primeiro lugar é propiciar condições seguras para que sua equipe execute seu trabalho da melhor forma possível.

Para empresas que antes não pensavam na experiência dos colaboradores, essa crise é uma experiência forçada para olhar para isso. É preciso pensar no momento desde que o colaborador sai de casa e chega ao seu trabalho e em todas as etapas deste processo. 

Entrevistadora – Parece que o líder tem que estar mais próximo da equipe e entender o que esta acontecendo. É chegado o momento de se aproximar dos colaboradores então? 

Cesar – É isso mesmo! Não acredito que será o governo que nos tirará desta crise, nem investidores. Quem irá te tirar da crise são as pessoas que estão com você aí agora. Faça tudo o que puder para mantê-las. 

Entrevistadora – Você acredita que o modelo de liderança que conhecemos vai mudar muito, após o coronavírus?

Cesar – Um dos aspectos que já estamos vendo é o home office. Haviam pessoas que não acreditavam no modelo, por diversas razões – como infraestrutura, improdutividade, etc. Mas um dos papéis de uma crise é justamente confrontar as restrições que ela causa e acelerar inovações.

Na Pulses tínhamos práticas de home office dispersas, mas agora vimos que estão funcionando super bem. E outras empresas que tenho conversado estão contentes com o resultado. Claro, em um primeiro momento a peteca pode cair, mas depois de um tempo  atingimos resultados tão bons quanto antes. Mas acho que sim, que há mudanças na forma de liderar e uma dessas mudanças está nesse relacionamento à distância. 


Entrevistadora – Poderia trazer alguma lição aprendida com esse cenário?

Cesar – Tenho algumas boas lições. Uma delas é o People First acima de qualquer coisa. A gente não precisaria de uma crise dessa para pensar em pessoas em primeiro lugar. Quando focamos nas pessoas, o restante é consequência.

Uma grade experiência do colaborador na empresa, vai refletir em uma experiência sensacional do cliente, e o inverso também.

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