Os resultados de um negócio só podem ser alcançados quando há bom desempenho na execução de cada atividade. Além disso, é preciso que profissionais de referência cumpram também seu papel nessa trajetória. Por isso, a retenção de talentos é tão importante.
Inclusive, ela pode representar um fator condicionante em um cenário tão competitivo quanto o atual.
Para manter bons profissionais na empresa, é preciso um RH estratégico e o planejamento de ações em conjunto com o time de líderes. Isto ajuda a garantir o cumprimento dos objetivos.
O desafio é grande, pois soma-se a ele todos os outros papéis a serem desempenhados pela área e um cenário externo nada favorável, com muitas possibilidades de atuação profissional e grande concorrência.
Afinal, abordagens de outras empresas são cada vez mais frequentes, principalmente nas redes sociais. Quando profissionais têm bons currículos, conquistas de destaque e vasta experiência de trabalho, destacam-se no mercado e são muito requisitados.
O que fazer, então, para cumprir a missão de reter talentos? Fique por dentro do assunto com a leitura deste conteúdo que vai fazer a diferença no dia a dia da sua gestão de RH!
A experiência e o bem-estar são valores cada vez mais levados em conta por profissionais no mercado de trabalho.
Portanto, antes de mais nada, é importante nos dedicarmos à compreensão do que corresponde à experiência dos colaboradores com a organização, conhecida pelo termo employee experience. O vídeo abaixo pode te ajudar a entender mais sobre o assunto:
Ao explicar a definição do conceito, Jacob Morgan destaca dois pontos importantes:
Isto é, quando falamos de experiência dos profissionais, estamos nos referindo a todos os aspectos capazes de influenciar a percepção pessoal no dia a dia.
São eles: tecnologia (ferramentas e equipamentos necessários), espaço físico (mesmo em tempos de home office) e cultura (o quanto a empresa alinha práticas ao discurso de valores e posicionamento).
As empresas não disputam somente entre si para atraírem e reterem talentos em suas equipes.
Impulsionados pela era da disrupção e pelo ritmo acelerado da tecnologia, novos formatos de trabalho vêm ganhando espaço e passaram a ser opções promissoras em muitas áreas de atuação. O freelancer é um deles, e possui prós e contras.
Mesmo sem nenhuma garantia ou vínculo empregatício, os profissionais que optam por esse tipo de contrato têm flexibilidade de horários para desempenhar suas atividades e uma rotina praticamente livre de obrigações.
Por isso, alinhar estratégias de gestão de talentos com o crescimento corporativo é imprescindível para manter atrativos.
Uma pesquisa realizada pela Robert Half Talent Solution demonstra que as corporações nem sempre correspondem às expectativas dos colaboradores no mercado de trabalho. Uma boa remuneração ainda é o fator principal e benefícios em excesso não garantem a retenção de talentos.
A preferência por questões básicas é muito presente, tais como:
Por isso, aqui vai uma dica valiosa: conheça a fundo o perfil da maioria dos profissionais visados pela área de atuação do seu negócio e atualize-se diante do que tem sido praticado pelo mercado.
A lógica é que colaboradores satisfeitos proporcionem um clima organizacional saudável e, com isso, o engajamento ? individual e do time ? aumenta, a cultura organizacional se mantém fortalecida e as pessoas se sentem com vontade de continuarem exercendo sua função.
É a retenção de talentos acontecendo na prática!
Se antigamente era comum passar muitos anos em uma mesma companhia, as gerações atuais possuem uma visão diferente sobre o mercado de trabalho. O que era uma questão de fidelidade agora é entendido como uma prática normal.
E não estamos falando apenas de trocar de empresa, como também de mudar de área de atuação. De acordo com um artigo publicado pelo MIT Management, as pessoas analisam a oportunidade de crescimento quando optam por um novo posto de trabalho.
Observam, também, o senso de pertencimento e a coerência e alinhamento do ambiente à cultura relatada pela organização. Para CEOs e diretores de várias startups, benefícios exagerados são o que menos importa.
Além do salário justo, a missão corporativa deve estar à frente de qualquer proposta.
“Autenticidade e conexão com a sua missão devem vir em primeiro lugar na definição da experiência do seu funcionário”, declara Katie Burke, diretora de RH da Hubspot.
A organização é conhecida por, entre várias vantagens diferenciadas, disponibilizar quartos para os colaboradores passarem a noite e encomendas gratuitas de livros com temas relacionados aos negócios da empresa.
Vamos para uma segunda dica valiosa deste artigo: o quanto os processos seletivos priorizam o fit cultural dos candidatos antes da contratação? A adaptabilidade e permanência de uma pessoa em um novo ambiente de trabalho, em muitos casos, estão condicionadas a esse ponto.
Funcionários que se identificam com a organização e com as relações de trabalho ? tanto com gestores quanto com colegas ? apresentam desempenho superior e mais motivação, segundo a Harvard Business Review.
Para aplicar essa condicionante às seleções, é indispensável que haja clareza sobre a cultura organizacional idealizada e praticada diariamente. Depois de identificar comportamentos e valores, algumas ações podem ajudar a demonstrar o quanto o candidato tem ou não o perfil adequado.
São elas:
E não se esqueça: a validação do alinhamento de um candidato à cultura da empresa é tão importante quanto suas competências técnicas!
Já falamos anteriormente que o salário continua sendo um critério de escolha entre a maioria das pessoas em busca de novas oportunidades. Mas a retenção de talentos avança dessa fase e diz respeito ao período pós-contratação.
Ou seja, o que faz um bom profissional ter vontade de permanecer em determinada empresa. Lembra-se que, na introdução deste artigo, falamos sobre a atuação estratégica do RH junto às lideranças?
Esse é um fator determinante para reter talentos, pois está diretamente ligado à manutenção do clima organizacional e, consequentemente, ao equilíbrio da rotina de trabalho em um ambiente saudável. Algumas tecnologias são excelentes aliadas nesse momento.
Com pesquisas objetivas realizadas semanalmente, é possível mensurar indicadores de RH para identificar necessidades de melhoria e/ou pontos de acerto resultantes da execução de planejamentos dos gestores.
Estamos falando das Pesquisas por Pulso, que já mudaram a realidade de vários clientes da Pulses e que tem potencial de indicar causas raízes de desengajamento dentro da equipe.
A lógica é simples: investir na experiência e no crescimento da equipe significa ? muito possivelmente ? alavancar o desenvolvimento do seu negócio. Trata-se de um diferencial competitivo importante.
Por isso, preparamos uma lista para comprovar por que esse é um assunto que merece total atenção:
Sim, é possível. Boas experiências profissionais tendem a resultar em níveis positivos de satisfação do time.
Como falamos acima neste artigo, a análise dos indicadores certos é capaz de demonstrar se a sua estratégia está ou não correspondendo às expectativas do principal ativo do negócio: as pessoas.
Então, aproveite o ritmo da leitura e confira mais um conteúdo essencial da Pulses para elevar o nível estratégico da sua gestão: