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Redução de custos: como fazer sem prejudicar o engajamento

Foto de César Nanci, especialista Pulses em Data Science
Por Cesar Nanci 8 min leitura

Toda vez que as empresas falam em diminuir seus custos, a primeira ideia é que haverá demissões. Isso gera insegurança e pode afetar o engajamento. É importante saber como agir nesse cenário.

A demissão por redução de custos geralmente é a decisão que muitas empresas tomam depois de buscar algumas alternativas para diminuir os gastos.

Embora seja uma possibilidade para momentos de mudança, não é uma decisão fácil. Exige um profundo conhecimento sobre a organização e uma precisa análise do mercado.

Mais que cortar gastos com itens como folha de pagamento e ferramentas, toda diminuição de despesas exige planejamento. Afinal, sem os recursos que dispunha, como a empresa espera prosseguir?

Pessoas escalando um pódio para alcançar uma bandeira amarela no topo em referência ao engajamento para líderes

Além disso, no caso específico das demissões, como manter um bom clima organizacional, o engajamento e, principalmente, o turnover? 

São questões que precisam ser pensadas. Especialmente porque ao saber da necessidade da empresa em segurar os investimentos, as pessoas podem se sentir inseguras. 

Essa insegurança pode refletir no desempenho e, por consequência, na qualidade das entregas feitas para os clientes. E clientes insatisfeitos costumam procurar outro fornecedor, o que gera um outro problema: queda na receita.

Nenhuma empresa quer entrar nesse ciclo. Então, é preciso deixar claro para todos:

  • porque a empresa está reduzindo custos;
  • qual é o plano para controlar os gastos;
  • o que todos podem fazer para contribuir até passar esse momento de incertezas.

Focar na transparência é a estratégia que pode gerar melhores resultados quando o assunto é diminuição de custos. Vamos lá!

Redução de custos nas empresas: quando ela é mesmo necessária?

O corte de custos proporciona às empresas pensar criativamente em como manter e até aumentar a lucratividade e os seus resultados, e ao mesmo tempo evitar desperdícios, apresentando a mesma ou uma melhor qualidade nas entregas.

Alcançar todos esses objetivos é desafiador e mais fácil quando todos os colaboradores entendem qual é a importância da diminuição de custos nas empresas. 

Uma forma de promover essa consciência é explicar a estratégia de contingência que a organização pretende executar e falar com sinceridade a razão de haver demissões se isso fizer parte do plano.

Toda pessoa tem um conhecimento básico sobre o fato de um negócio precisar ter uma receita maior que as despesas para estar saudável. 

Quando isso é visto de forma invertida nos gráficos financeiros, fica mais claro ainda para os colaboradores compreender a importância desse tema nas empresas.

É necessário ser realista com os profissionais: adianta a empresa agradar a todos os clientes, contudo não conseguir sustentar todos os seus custos e operar sempre no vermelho?

Ter uma rentabilidade que cubra as despesas e também possibilita planejar novos investimentos para crescer é o que toda empresa quer no fim do mês, do trimestre, do semestre e do ano. 

Especialmente quando a realidade não é essa, é preciso criar em um plano de ação. Até porque somente pensar em cortes sem planejamento não gera resultados, isso apenas complica a situação.

Dessa forma, no momento em que se observa a necessidade de reduzir custos, a recomendação é analisar o cenário atual, entendê-lo e, então, tomar as decisões importantes.

Por que é preciso controlar os custos

Separar o que é custo de o que é despesa é uma das tarefas iniciais para o planejamento financeiro. Assim, apresentando rapidamente, os conceitos são:

  • Despesas: representa os gastos necessários para a empresa funcionar. Por exemplo, folha de pagamento, orçamento de marketing, ferramentas de gestão de pessoas, entre outros.
  • Custos: estão relacionados àquilo que impacta o produto final, ou seja, matéria-prima, energia elétrica, impostos e outros. Ainda, os custos se dividem entre os fixos e os variáveis.

Dessa maneira, a orientação para planejar uma redução de custos é analisar primeiro os processos aos quais essa redução se relaciona. Isso evita decisões precipitadas acerca de recursos que funcionam.

Mulher sorrindo enquanto segura um notebook com uma mão e digita com a outra em referência à colaboradores engajados

Nesse contexto, algo que é importante compreender é que a importância de controlar custos está intimamente associada à sustentabilidade econômica do negócio. 

Com isso, parte-se para uma outra análise:  o que a empresa detém que não representa um custo, e sim um real investimento?

Um recurso que várias organizações utilizam e se encaixa nessa descrição é a plataforma de escuta contínua, que colabora para fortalecer a cultura de cuidado. 

Dispor de uma tecnologia que permite aos colaboradores expressar suas percepções foi essencial para a Mirador, consultoria  do segmento dos Fundos de Pensão e das Seguradoras, durante a crise instituída pela pandemia de Coronavírus. 

Com a ferramenta, a empresa transformou o ambiente de trabalho e manteve os colaboradores tranquilos e mais à vontade, mesmo em meio a tantas preocupações provocadas pela disseminação da Covid-19.

Assim, a lógica é simples: se a ferramenta potencializa as atribuições que recaem à área de gestão de pessoas, significa que sua permanência gera retorno. 

Quais outros itens geram valor agregado para a empresa e quais não? Essa é uma das perguntas a fazer quando é preciso controlar os custos. 

Foto de uma mulher analisando contas em um notebook representando a redução de custos.

3 formas de reduzir custos nas empresas

Entre todas as ações para baixar custos, o recomendado é começar com aquelas que não vão prejudicar a empresa. De novo, é necessário fazer uma análise estratégica e planejar. Uma maneira de facilitar esse entendimento é observar:

Quais são os custos não estratégicos

A diminuição de custos é menos impactante para a empresa se começar pelas áreas que não geram uma vantagem competitiva para o negócio. As taxas de tributos são um exemplo. Será que é possível trocar por outras, menores? 

O mesmo pode ser verificado em relação à energia elétrica: será que existe uma forma de diminuir o valor pago à concessionária de energia? É possível que haja, sim, uma maneira de negociar.

Lista de fornecedores

A revisão dos fornecedores é imprescindível quando se analisa onde reduzir custos na empresa. Geralmente, funciona entrar em contato com os mais importantes para negociar valores. 

Assim como a empresa não quer perder seus melhores contatos, eles também não querem perder seus melhores clientes. Dessa maneira, é válido negociar como reduzir custos de uma empresa sem precisar cortar totalmente os serviços.

Melhorias possíveis

Um benchmarking com quem pode dar o exemplo de redução de custos nas empresas a partir de melhorias pode contribuir muito com o planejamento de um negócio na mesma situação. 

Por exemplo, o tempo que a empresa leva organizando feedbacks sem o suporte da tecnologia pode ser usado de forma mais eficiente, gerar menos retrabalho e erros de compreensão com uma plataforma de escuta ativa.

Como apresentar uma proposta de redução de custos nas empresas

O maior cuidado quando se propõe uma diminuição de custos é não afetar a atividade fim da empresa. No momento em que se tem certeza de que todas as análises foram ponderadas no projeto de redução de custos para o negócio, é hora de apresentar a proposta. 

Esse é um passo fundamental para comunicar o que foi definido no planejamento e os resultados que são esperados com a diminuição de gastos. Portanto, a forma como isso é comunicado e como repercute faz toda a diferença no entendimento dos colaboradores.

Não é preciso entrar em detalhes, e sim abordar os pontos principais e responder à primeira e principal pergunta que as pessoas fazem para si mesmas mediante grandes decisões corporativas: 

  • Haverá demissões? 
  • Devo começar a procurar uma nova colocação profissional? 
  • O que preciso fazer para permanecer na empresa?

Na grande maioria das vezes, os colaboradores não expõem suas dúvidas abertamente. Mas elas existem e uma forma de coletá-las é dispondo de uma plataforma como a Pulses by Gupy.

Assim, é possível auxiliar lideranças em momentos críticos, ao identificar problemas que podem comprometer o desempenho dos times, possibilitando também ações assertivas sobre eles.

Praticar a escuta ativa com os colaboradores contribui para manter o engajamento. No blog, a Pulses by Gupy explica como a ferramenta foi determinante para a Mirador superar a crise do Covid-19. Confira!

Tela de dashboard do produto pulses by gupy com métricas de gestão de pessoas
Cesar Nanci Cesar Nanci é Cofounder e CEO da Pulses. Especialista em Data Science, dedica-se à aplicação dos conceitos de Analytics e Big Data à gestão de pessoas (People Analytics), com foco especial em Engajamento e Performance. Doutor em Engenharia de Produção e Six Sigma Black Belt. Possui 15 anos de experiência no ramo de consultoria. linkedin.com/in/cesar-nanci/

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