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Por que é tão difícil dar feedback?

Foto de Renato Navas, Especialista Pulses em People Sucess
Por Renato Navas 4 min leitura

 

Dar feedback nem sempre é uma tarefa fácil, sendo encarado às vezes como um momento estressante para alguns líderes. Mas sabemos o quanto é importante e possibilita o desenvolvimento das pessoas.

 

Três pessoas analisando fichas de feedbacks com lupas nas mãos.

Compreender o que está por trás dessa dificuldade e as implicações do feedback é primordial para conseguir oferecer um retorno construtivo para o outro.

 

 Vamos juntos?

 

 

Por que é difícil oferecer feedbacks?

 

Gostamos de dar conselhos e com isso sentimo-nos competentes e importantes. Daí o perigo de pensar no feedback como forma de demonstrar nossa inteligência e habilidade, em vez de pensar na sua utilidade para a pessoa que recebe e nos seus objetivos.

 

Às vezes mencionamos apenas um aspecto do que vemos no comportamento do outro e com isso tornamo-nos parciais e avaliativos, seguindo o processo de feedback como desabafo nosso (alívio de tensão) ou agressão, velada ou manifesta.

 

Podemos ainda temer as reações do outro – sua mágoa, sua agressão, etc., isto é, que o feedback seja mal interpretado, pois, em nossa cultura, ele ainda é percebido como crítica. E por isso, pode ter implicações emocionais e sociais muito fortes, em termos de amizade (perdê-la), status, competência e reconhecimento social (não ser mais visto como ”bom líder”).

 

Muitas vezes, a pessoa não está preparada, psicologicamente, para receber feedback ou não deseja nem sente necessidade. É preciso atentar para estes aspectos de nula ou fraca prontidão perceptiva, que constituem verdadeiros bloqueios à comunicação interpessoal. Se insistirmos no feedback, a pessoa poderá duvidar dos nossos motivos, negar a validade dos dados, racionalizar procurando justificar-se, etc.

 

feedback eficaz ajuda o indivíduo (ou grupo) a melhorar seu desempenho e, assim, alcançar seus objetivos.

 

 

Mulher preenchendo um checklist com um grande lápis na mão

Como superar a dificuldade de dar um feedback

 

Frente à isso, separamos algumas dicas para superar essas dificuldades e oferecer um retorno de qualidade para os colaboradores, que de fato estimulem o desenvolvimento:

  

  • Estabeleça um objetivo: o que deseja com esse feedback?
  • Mencione os comportamentos observados (evidências) e não foque em julgamentos;
  • Deixe claro para a pessoa que está recebendo esse feedback, qual o impacto que este comportamento causa no negócio;
  • Estabeleça uma relação de confiança recíproca para diminuir barreiras;
  • Aprenda a ouvir, pergunte os motivos que levaram a determinado comportamento;
  • Ao final, pergunte o que ficou da conversa, para alinhar que a pessoa realmente ouviu o que você gostaria de comunicar;
  • Peça feedback do seu feedback;
  • Dê feedback de forma constante, pois assim contribuirá com o desenvolvimento das pessoas e poderá ajudar você a superar as suas dificuldades em ofertar esse retornos.

 

Dicas para um feedback eficaz

 

Descritivo em vez de avaliativo:

Quando não há julgamento, apenas o relato de um comportamento, as pessoas se sentem mais abertas para receber e entender o que precisa ser revisto/melhorado.

 

Específico em vez de geral:

Quando se diz a alguém que ele é “dominador”, isso tem menos significado do que indicar seu comportamento numa determinada ocasião: “nesta reunião você fez o que costuma fazer outras vezes, você não ouviu a opinião dos demais e fomos forçados a aceitar sua decisão para receber suas críticas exaltadas”.

 

Dirigido para o comportamento:

Pois, em caso contrário, a frustração será apenas incrementada, se a pessoa que receber o feedback reconhecer que não está sob meu controle mudar.

 

Oportuno:

Em geral, o feedback é mais útil o mais próximo possível após o comportamento em questão, dependendo, naturalmente, da prontidão da pessoa para ouvi-lo, apoio aos outros, clima emocional, etc.

 

Todos nós precisamos de feedback, tanto de pontos a continuar e outros a considerar. Necessitamos saber o que estamos fazendo que impacta nos objetivos da empresa, tanto em aspectos positivos, quanto negativos. Só assim podemos reforçar comportamentos ou trabalhar para a extinção deles. Considere sempre o feedback como um presente a ser oferecido!

mãos escrevendo  e trabalhando em um notebook com métricas sobre gestão de pessoas na tela
Renato Navas Renato Navas é Cofounder e Head de People Success da Pulses. Psicólogo, pós-graduado em Administração, especialista em Leitura e Manejo de Grupos, Executive Coaching & Leadership Mentoring, Análise Transacional e Team Coaching. Experiência de mais de 15 anos em programas de desenvolvimento de liderança e de RH. Professor de pós-graduação em Gestão de Pessoas.  linkedin.com/in/renato-navas-27888016/

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