A pesquisa de clima organizacional é um instrumento valioso para o setor de Recursos Humanos. É a partir dela que se torna possível identificar aspectos importantes na rotina de trabalho do time, assim como da corporação como um todo, em uma ação estratégica do RH.
Análises de informações obtidas via pesquisas favorecem a manutenção e fortalecimento da cultura organizacional. Além de medir o engajamento dos colaboradores, se realizada com maior frequência, proporciona uma visão contínua sobre diferentes momentos da empresa.
O assunto é importante para garantir a performance da equipe e obter destaque diante da concorrência, uma vez que a maioria da força de trabalho mundial não se sente engajada. Para se ter uma ideia, um levantamento da Gallup revelou que o número gira em torno de 90%.
Que tal seguir na direção oposta e conquistar excelentes resultados nas pesquisas de clima da sua empresa? Neste artigo, vamos detalhar por que ela é uma ferramenta com potencial para fazer do ambiente de trabalho um lugar cada vez mais alinhado à essência da marca. Confira!
Antes de falarmos sobre a prática de pesquisas, começaremos pelo conceito de clima organizacional. Você sabe o que é? Trata-se do conjunto de sentimentos e percepções geradas pelas interações entre as diferentes pessoas e processos de uma empresa.
E é exatamente neste ponto que está o maior desafio para se trabalhar o clima organizacional: estamos nos referindo a um conjunto de elementos dependentes do convívio e das relações entre os profissionais que possuem opiniões diversas e que exercem conexões orientadas pela cultura da empresa.
Para não fazer disso um obstáculo, as pesquisas de clima são capazes de traduzir em números o que é necessário saber para a administração de qualquer causa ou efeito de mudanças no clima organizacional.
Estamos falando de algo intangível, porém, é possível mapear comportamentos, entender contextos e momentos da empresa e, ainda por cima, mensurar o clima organizacional.
Para cumprir essa função, alguns indicadores são capazes de traduzir as opiniões dos profissionais em números significativos para a estratégia de gestão do RH.
Com base em dados e evidências obtidas periodicamente, torna-se viável pensar e articular planos de ação com foco em objetivos. Além de, claro, acompanhar o andamento das iniciativas a fim de validar seus resultados ? ou mesmo de revê-las.
O mecanismo mais indicado para se obter esse subsídio são as pesquisas de clima com os colaboradores.
Quando queremos descobrir se uma pessoa está bem, se há algo de errado com ela ou detalhes de algum acontecimento recente, fazemos uso de perguntas, certo? Em um negócio não é diferente e é neste momento que entra em cena a pesquisa de clima.
Se a equipe está engajada e colabora com o maior número de respostas sinceras, o resultado da pesquisa pode reunir constatações e insights importantes para tomadas de decisão. Além de servir como base para uma atuação eficaz do RH junto às lideranças em direção às metas e objetivos definidos pelos diretores.
O fator ?confidencialidade da pesquisa? e o bom direcionamento dela a questões relacionadas à percepção dos profissionais, propicia um cenário confortável. Com isso, as pessoas se sentem à vontade para compartilhar a verdadeira opinião acerca das condutas da empresa e do relacionamento com os colegas e líderes.
O intuito é avaliar de maneira frequente aspectos pertinentes à experiência de trabalho da equipe, além de abrir um canal contínuo de escuta ao colaborador. Consequentemente, as pesquisas acabam contribuindo para um modelo inclusivo de gestão.
Ah! E há grandes chances de render recomendações interessantes de como melhorar o clima sob o ponto de vista do próprio time. É possível também acompanhar os efeitos de planos de ação sincronicamente e obter subsídios para atuação estratégica do RH.
Vários pontos ligados ao dia a dia, à remuneração, aos benefícios, às definições da empresa e às lideranças precisam ser avaliados para que se retrate de maneira completa a visão real-time do time sobre a organização. E é sobre isso que falaremos a seguir!
Já falamos anteriormente que o clima organizacional é resultado da percepção de um conjunto de pessoas sobre as respectivas experiências individuais na rotina de trabalho. Aliás, employee experience é um termo muito em alta no mercado atual como um diferencial no momento de escolha de profissionais por uma vaga no mercado de trabalho.
Se você já se perguntou: ?como implementar Employee Experience na minha empresa??, este é um assunto que deve ser levado em conta.
Então, para se alcançar as respostas pretendidas, deve-se questionar tudo o que estiver relacionado a isso. É o que orientam as 12 dimensões da metodologia adotada pela Pulses para composição de indicadores expressivos de amostragem do clima:
Conforme pontuamos ao citarmos os objetivos da pesquisa de clima organizacional, um deles é a proximidade aos colaboradores. O benefício disso é o fortalecimento de uma cultura agregadora, com extrema presença de valores como transparência, confiança e colaboração.
Entretanto, isso não quer dizer que a aplicação da pesquisa garantirá esse resultado, mas ela representa um ponto forte nessa composição.
Também conta como uma grande vantagem o fato de que pesquisas possibilitam ações proativas do time de RH, principalmente na prevenção de crises.
Ao trabalhar com os principais aspectos apontados na pesquisa, há a probabilidade de reter talentos, agregar certificações (de empresa reconhecida como ótimo lugar para se trabalhar, por exemplo) e, por fim, o fortalecimento da marca empregadora.
Decidir aplicar pesquisas envolve planejamento e este é o primeiro passo para entender como realizar uma pesquisa de clima. Afinal, não estamos falando somente sobre a elaboração de um questionário isolado, mas sim de uma ação que envolve muitos detalhes para que seja eficaz.
Por isso, elaboramos um rápido check-list para que você consiga visualizar o que é necessário antes de adotar essa prática:
Cumprindo essas etapas, é muito provável que você consiga obter sucesso na iniciativa de manutenção e melhora do clima organizacional da empresa. Só não se esqueça do principal detalhe: mantenha continuidade.
Estudiosos de comportamento humano, data science e analytics experience designers estudaram muito para a proposição da metodologia Pulses e esse conhecimento é o argumento que temos para justificar nosso posicionamento diante do assunto.
O que queremos dizer é que sim, há uma frequência ideal recomendada por nosso time de especialistas. A Pulses aposta no monitoramento contínuo da opinião dos colaboradores e aconselha o envio semanal de perguntas.
Obviamente existem outros aspectos para considerar: as abordagens, os canais escolhidos para a prática e a conscientização de toda a empresa sobre a importância dessa ferramenta são primordiais para que o engajamento seja contínuo e a participação não seja cansativa.
Muitos gestores afirmam utilizar a pesquisa anual para compreender o clima organizacional da empresa. Ainda que seja melhor do que não possuir nenhuma iniciativa nesse sentido, essa frequência não condiz com o que é preciso para o entendimento do cenário real da empresa.
Uma pesquisa anual fornece apenas um fragmento. Costumamos usar muito a comparação entre uma fotografia e um filme: se você emprega uma pesquisa anualmente, ela te fornecerá um retrato único sobre o clima organizacional da empresa naquele período.
Por outro lado, se você realiza uma pesquisa contínua, os resultados compõe um filme sobre as diversas situações, as evoluções ou os pontos de melhoria do clima da sua organização ao longo do tempo.
Para complementar essa leitura, te indicamos o webinar “Continuous Sensing: a evolução das pesquisas de clima”. Nele, César Nanci, CEO da Pulses, explica a diferença que uma pesquisa de clima organizacional por pulso pode trazer à sua gestão: