O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é uma ferramenta de gestão que alinha os interesses e necessidades de carreira do colaborador com as prioridades da organização.
Inserir a visão de carreira e aprimoramento profissional no contexto dos objetivos organizacionais promove o alinhamento entre capital humano e resultados do negócio.
Essa é a finalidade do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) no ambiente corporativo: vincular interesses e necessidades de carreira do indivíduo às prioridades da corporação. Além disso, capacitar profissionais consiste em um importante diferencial competitivo.
Os reflexos vão desde a retenção de talentos até o reforço do employer branding, com bons níveis de engajamento e referências da empresa como marca empregadora. A tática de cuidar e apostar na equipe agrega valores como humanidade e bem-estar à rotina da empresa.
Entenda tudo sobre o assunto com este artigo da Pulses e saiba o que é preciso para incorporar essa metodologia à sua gestão de pessoas. Continue lendo!
A função do PDI é pensar em um colaborador com planejamento a curto, médio e longo prazos. O direcionamento para aprimorar competências e a evolução coletiva da equipe devem acompanhar a estratégia do negócio.
O cenário ideal é que essa seja uma ferramenta elaborada em conjunto entre o time de Recursos Humanos e o grupo de gestores da empresa. Afinal, só assim é possível garantir a consistência dos planos baseados em uma visão ampla sobre o que a organização pretende alcançar.
Contar com um Plano de Desenvolvimento Individual é como ter um roteiro para guiar a jornada de cada colaborador dentro do time.
Uma apuração da Gartner aponta que o número total de habilidades esperadas para um único trabalho aumenta cerca de 6% ao ano.
A estimativa é de que 29% do que era descrito em um anúncio de emprego de média complexidade em 2018 tenham se tornado habilidades obsoletas em 2022.
Frente a esse contexto, 59% dos líderes de RH consultados pela pesquisa afirmaram que a prioridade da gestão é manter o foco na construção das competências necessárias junto às equipes.
Optar pela estruturação de Planos de Desenvolvimento Individuais é uma solução com efetividade significativa diante de projeções de mercado.
A capacitação de talentos internos pode ser demorada — dependendo da área e habilidade a ser trabalhada —, mas reforça a relação entre empresa e funcionário.
Deve-se considerar ainda o fato de que a escassez de profissionais com determinadas experiências é uma dificuldade enfrentada pelos processos seletivos. Mais um motivo que demonstra a relevância de iniciativas como o PDI.
Os funcionários de empreendimentos com políticas fortes de aprimoramento profissional não adquirem apenas conhecimento. Há um leque diverso de vantagens decorrentes desse tipo de posicionamento, como:
Tudo isso influencia o employee experience e enriquece os laços entre gestão e colaboradores.
As organizações têm muito a ganhar com a implantação de um programa consistente voltado ao desenvolvimento profissional:
Para aproveitar ao máximo tudo o que a integração entre RH, líderes e interesses de carreira da equipe tem a proporcionar, é necessário entender a hora certa de trabalhar o Plano de Desenvolvimento Individual.
Vincular o PDI às avaliações de desempenho dos colaboradores é uma maneira de propor planos de ação respaldados pelos pontos de melhoria identificados nas análises.
O principal propósito é estimular novos conhecimentos e competências, e esse é o momento mais propício para isso. É preciso, porém, que haja uma construção colaborativa entre todas as partes envolvidas.
Ou seja: funcionário, gestor e um profissional do RH devem participar das definições em conjunto.
Isso favorece o comprometimento das equipes com os acordos. É fundamental que o colaborador seja incluído e compreenda o porquê e como poderá se capacitar!
O cenário ideal é de uma trajetória que concilie as ambições profissionais dos talentos aos avanços da empresa.
Agora que já entendemos do que se trata e quais as mudanças que PDIs efetivos são capazes de fazer, seguiremos rumo a recomendações importantes. Cumprir algumas etapas pode ajudar a alcançar o sucesso das ações!
Vamos a elas!
É preciso ter muita clareza sobre onde a organização quer chegar. A falta de um senso de direção preciso causa um “efeito dominó” e resulta em total desorientação na parte operacional.
Antes de qualquer ação, RH e diretoria devem ter esses pontos muito bem esclarecidos! Sugere-se, também, usar essa oportunidade de alinhamento para ter definições de orçamento e de expectativas relacionadas ao programa de desenvolvimento.
Qual é o contexto que envolve a trajetória da empresa e da equipe? Sem a visibilidade completa de oportunidades de melhoria e de acertos, é como se todos estivessem no escuro. É impossível gerir o que não está sendo medido.
Considere soluções que favoreçam a apuração e monitoramento de dados sobre a totalidade do negócio. Avaliações de desempenho e pesquisas de clima organizacional contínuas são excelentes instrumentos para isso!
Depois de obter diagnósticos, torna-se mais fácil entender o que é preciso ser feito. Unir a visão do empreendimento às carências de competências e novos projetos é o melhor caminho para Planos de Desenvolvimento Individual coerentes à realidade da empresa.
Com todas as informações e diretrizes, é chegada a hora de estabelecer o que será feito. O sentimento de algo pensado em conjunto faz toda a diferença para o engajamento e execução do que foi planejado.
Proponha um processo consultivo junto a líderes e integrantes do time. O RH deve exercer a função de manter um elo entre todas as partes da corporação.
Para colocar tudo em prática, estimule as lideranças a fazerem propostas de diferentes possibilidades de capacitação. Treinamentos, estudos, livros, cursos rápidos e troca de experiências com profissionais de outras empresas são apenas algumas das opções.
A diversidade de fontes de conhecimento e um processo dinâmico tiram o profissional da zona de conforto e podem acelerar o processo de aprendizado!
Os prazos e resoluções combinadas com a equipe devem ser documentadas para que os PDIs contem com credibilidade e assiduidade no transcorrer das iniciativas.
Defina pequenas metas de evolução e uma checagem frequente de progresso. Isso ajuda a sustentar bons índices de engajamento de todos os envolvidos no andamento dos planos.
Quais foram os ganhos e o que pode ser aperfeiçoado na próxima mobilização? O RH só poderá ter essa percepção se houver uma gestão apoiada em dados para apurar corretamente o que mudou e o que ainda precisa de atenção no decorrer dos Planos de Desenvolvimento dos colaboradores.
Aposte na atuação de um RH estratégico e comprove o alcance de resultados excelentes!
Enganam-se profissionais de RH que acreditam que o sucesso de um Plano de Desenvolvimento Individual se deva apenas a cada colaborador, ou aos seus respectivos líderes. Dar andamento a um programa forte nesse âmbito é possível, somente, como esforço coletivo e todo o envolvimento da empresa.
O sucesso também está condicionado a formatos de contabilização dos efeitos que os PDIs provocarão na empresa. Transformar a evolução do time em métricas é indispensável para isso!
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