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Gestão de benefícios: qual o papel do RH?

Foto de Renato Navas, Especialista Pulses em People Sucess
Por Renato Navas 7 min leitura

Saiba como o time de Recursos Humanos pode criar programas de benefícios corporativos para o engajamento e retenção dos colaboradores

A função estratégica do RH em uma empresa deve priorizar ações voltadas à motivação pessoal da equipe. A gestão de benefícios é uma delas! Aliás, uma das principais.

Poucas empresas a realizam de forma efetiva. Gerir benefícios significa definir, aplicar, medir e alinhar programas ofertados aos colaboradores de forma constante. Eis uma frase para ser repetida várias vezes na sua gestão: o que não é medido não é passível de ser gerenciado.

Não basta, portanto, oferecer vantagens e recompensas à equipe esperando que isso melhore os índices de satisfação com o trabalho. Confira mais detalhes sobre o assunto a seguir e saiba por que essa pode ser uma estratégia infalível para o sucesso da sua gestão!

Duas mulheres conversando e sorrindo referenciando à colaboradores engajados e produtivos

Seta indicando crescimento de pacote de benefícios em referência a gestão de benefícios

Benefícios corporativos: quais as vantagens para a empresa

Os benefícios correspondem a qualquer vantagem oferecida pela organização aos profissionais do time. Previstos por lei ou ofertados de forma voluntária, os benefícios não obrigatórios compõem um grande diferencial para atração de talentos. 

É exatamente essa a principal conquista para a empresa. Afinal, esses benefícios agregam valor às propostas de trabalho. Podem, inclusive, representar um fator de desempate entre duas empresas com a mesma remuneração.

Para vencer a concorrência e se fortalecer como marca empregadora, é preciso inovar no que diz respeito à gestão de benefícios. Há ainda outros pontos positivos gerados por programas desse tipo, como:

Duas mulheres trabalhando em um tablet em referência ao rh ágil e digital
    • incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional;
    • promoção do bem-estar corporativo;
    • elevação dos índices de satisfação do time;
    • contribuição para um ambiente de trabalho saudável;
    • aumento da produtividade;
    • fortalecimento do employer branding;
    • maiores chances de reter talentos. 

Para descobrir quais são as políticas de benefícios capazes de proporcionar essa lista de vantagens é preciso pesquisar. Informe-se sobre as práticas do mercado e sobre as  preferências e necessidades dos colaboradores da sua empresa. 

Falaremos mais sobre isso na sequência!

Quais são os benefícios mais comuns e desejados

Podemos agrupar os benefícios corporativos em duas categorias: previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e opcionais. Seguem, abaixo, alguns exemplos:

Quadro comparativo sobre gestão de benefícios

A lista de iniciativas que podem partir da corporação é bem maior. Ou melhor: dependendo da criatividade da equipe de RH, pode ser infinita! Aqui vão algumas das mais frequentes:

  • auxílio-creche;
  • vale-cultura;
  • folga de aniversário;
  • flexibilidade de horários;
  • plano de saúde;
  • não obrigatoriedade de uso de uniformes;
  • descontos proporcionados por parcerias comerciais.

Há opções que demandam maior investimento, outras menos. Mas, o que é preciso para pensar e fazer diferente? Separamos alguns dados que podem trazer ótimos insights!

Benefícios devem estar de acordo a padrões de comportamento

A melhor maneira de identificar o que pode ser interessante aos colaboradores da empresa é perguntar. Realizar pesquisas e entender a opinião dos profissionais é uma excelente alternativa!

Ponderar alguns fatores componentes do cenário externo também pode ajudar muito. É o que indica um levantamento publicado pela Harvard Business School.

Após ouvir profissionais que trabalharam remotamente durante a pandemia, foi constatado que:

    • 34% das pessoas fizeram cursos online para se desenvolverem profissionalmente, sendo que a maioria delas tinha menos de 45 anos;
    • 59% das pessoas estabeleceram a saúde como prioridade;
    • uma em cada três pessoas passou a consumir mais bebidas alcoólicas;
    • 36% cochilaram mais (especialmente quem tem filhos);
    • 16% adquiriram um animal de estimação;
    • 81% preferem não voltar ao escritório ou contar com jornada de trabalho híbrida;
    • 69% declaram estar preocupadas com o mundo. 

A flexibilidade da jornada de trabalho é o resultado de maior destaque na pesquisa. Outros índices demonstram uma aparente necessidade de cuidados com a saúde mental.

Podemos concluir que as chances são grandes de acertar com opções como trabalho remoto e assistência emocional, por exemplo. 

Porém, valide sempre as ideias com a equipe! Os benefícios corporativos devem estar alinhados ao perfil da empresa e dos colaboradores. 

A importância da gestão de benefícios

Ofertar vantagens à equipe não é o suficiente. É necessário monitorá-las e fazer disso um projeto contínuo. Somente assim será possível manter esse tipo de ação como uma das estratégias da empresa na valorização do capital humano.

Administrar os benefícios depende de monitoramento. Quando a equipe de RH assume essa frente e acompanha a situação, tornam-se possíveis aprimoramentos e mudanças a fim de manter o contentamento dos colaboradores. 

Mulher sorrindo enquanto segura um notebook com uma mão e digita com a outra em referência à colaboradores engajados

E não são apenas os funcionários que saem ganhando: com melhorias contínuas, a empresa pode economizar recursos e direcioná-los a benefícios que sejam mais eficientes. 

Como fazer a gestão de benefícios corporativos?

Vamos resgatar uma frase que usamos na abertura deste artigo: o que não é medido, não pode ser gerenciado. Para conduzir mudanças e planejamentos, é indispensável contar com ferramentas que  forneçam visão sobre os efeitos dos benefícios no dia a dia da empresa.

A tecnologia exerce participação fundamental nesse ponto. Automatizar pesquisas e apurações contribui para uma gestão de benefícios eficaz. Esse tipo de diretriz ajuda na tomada de decisão e faz com que as iniciativas não sejam implementadas de forma aleatória.

Alguns indicadores são excelentes demonstrativos do quanto uma medida pode ou não estar funcionando no seu negócio, como:

    • nível de adesão dos profissionais;
    • índices de satisfação;
    • comparativo de participação entre os diferentes tipos de  benefícios;
    • influência de cada vantagem na motivação dos profissionais;
    • pontos de melhoria em cada iniciativa.

O que considerar ao criar um programa de gestão de benefícios

O sucesso de um programa de benefícios corporativos está ligado, em grande parte, a boas práticas na hora de direcionar o planejamento. 

Relacionamos abaixo recomendações importantes como sugestão para a sua organização.

Clareza ao comunicar as regras

Repassar de forma detalhada e clara todas as determinações de um programa de benefícios é, talvez, o passo mais importante para o êxito dele. A comunicação eficiente é a garantia de que não haja mau entendimento ou problemas futuros na execução dos planos.

Nunca se esqueça de incluir entre os comunicados qualquer tipo de atualização com o passar do tempo. Informações sobre aumento de taxas, novidades ou exclusão de beneficiários devem ser notificadas.

Analise todas as necessidades do programa

Antes de divulgar um benefício para toda a empresa, pense em diferentes cenários. Mapeie tudo o que é preciso para implementá-lo sem obstáculos. Relacione possíveis dúvidas e imagine diferentes situações. 

Isso pode evitar impasses, prejuízos financeiros e até danos emocionais ao time. 

Estude o perfil dos colaboradores

O quanto você conhece sua equipe? 

Vamos a um exemplo simples: a maioria dos funcionários de uma empresa gosta de praticar esportes e prefere esse tipo de atividade a programas culturais. Sem saber disso, o RH consegue uma parceria e anuncia descontos em cinemas e teatros. 

Certamente, o benefício terá um impacto mínimo sobre a motivação dos colaboradores. Aliás, há a possibilidade de que isso traga impactos negativos. Então, pesquise e entenda quais são as opções que se adequam ao perfil da equipe.

Qual o papel do RH?

O time de Recursos Humanos é quem lidera o movimento a favor da adoção de programas de vantagens aos funcionários. 

Junto a todos os gestores, o RH tem a função de entender e centralizar as demandas da empresa. É dele a tarefa de fazer uma gestão eficiente dos benefícios corporativos oferecidos.

Garantir tudo isso significa cuidar da experiência dos colaboradores. Segundo uma pesquisa realizada pela Robert Half, a avaliação do bem-estar corporativo e da saúde mental integra os principais desafios da gestão de equipes híbridas atualmente. 

34% das empresas classificaram esse ponto como o maior destaque entre a preocupação dos gestores, perdendo apenas para o monitoramento da carga de trabalho (35%).

Portanto, não espere para agir!

Mais ações para assegurar um ambiente de trabalho saudável

O objetivo de ações estratégicas do RH é manter a qualidade do ambiente e das relações de trabalho. Os benefícios corporativos são uma das formas de se alcançar essa meta, mas devem ser combinados a outras ações. 

Algumas soluções te ajudam a medir e atuar em frentes que proporcionem bem-estar aos talentos da sua empresa. Aproveite para fazer uma imersão no tema!

Capa de ebook de recomendações para falar sobre gestão de benefícios

Tela de dashboard do produto pulses by gupy com métricas de gestão de pessoas
Renato Navas Renato Navas é Cofounder e Head de People Success da Pulses. Psicólogo, pós-graduado em Administração, especialista em Leitura e Manejo de Grupos, Executive Coaching & Leadership Mentoring, Análise Transacional e Team Coaching. Experiência de mais de 15 anos em programas de desenvolvimento de liderança e de RH. Professor de pós-graduação em Gestão de Pessoas.  linkedin.com/in/renato-navas-27888016/

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