A experiência do colaborador é o resultado de uma série de ações que visam promover a interação entre o profissional e a empresa, ou seja, é a percepção que o colaborador tem em seu ciclo de vida na organização.
Garantir o bem-estar dos profissionais é uma das medidas mais importantes que uma empresa deve tomar. Afinal, a experiência do colaborador reflete em aspectos como cultura, clima organizacional e na produtividade.
Como isso envolve uma prática contínua e abrangente, é fundamental contar com ações que promovam a vivência ampla e positiva de profissionais com processos da empresa e, principalmente, com outras pessoas.
Sua empresa tem o hábito de avaliar a experiência do colaborador? Confira a seguir quais são as práticas que devem ser consideradas para que ela seja positiva e eficaz.
Sumário
A experiência do colaborador é o resultado de uma série de ações que visam promover diferentes formas de interação entre o profissional e a empresa.
Basicamente, ela se refere à percepção e sentimentos que o colaborador tem da organização, considerando todos os pontos de contato entre eles, desde a atração até sua saída do colaborador, ou seja, em todo o seu ciclo de vida na organização.
Por isso, estamos lidando com um cenário complexo e que permeia a interação com a marca e produtos da empresa, recrutamento, contratação, onboarding, treinamento, promoção, recolocação e desligamento.
Esses elementos somados e suas particularidades constroem a experiência.
A IBM, em parceria com a a Globoforce, realizou um estudo em que identificou 5 critérios que podem ser utilizados para definir a experiência do colaborador.
Analisa a sensação de pertencimento do colaborador em relação à cultura organizacional e interação com sua equipe e com seus gestores.
Se refere à percepção do colaborador sobre a importância do seu trabalho para os bons resultados do negócio.
Geralmente, a sensação de realização é resultado de cumprimento de metas, realização de tarefas e feedbacks positivos.
Trata da satisfação emocional, ou seja, do vínculo afetivo entre colaborador e empresa.
Está relacionada à produtividade, resiliência e superação de desafios, com foco nos objetivos do negócio e no próprio bem-estar do colaborador.
A mesma pesquisa revelou que 96% das empresas que possuem uma boa experiência do colaborador, identificaram que esses critérios impactaram positivamente na performance dos profissionais.
Dessa forma, valorizar essa experiência significa melhorar o clima organizacional, aumentar o engajamento, reter talentos, inovar, aumentar a produtividade e elevar o nível da marca empregadora do negócio.
Quando o colaborador encontra na empresa um ótimo lugar para trabalhar e que supera suas expectativas, a tendência é que o negócio se transforme em um verdadeiro ímã de talentos, clientes e mais destaque no mercado.
O ponto de partida para garantir que a experiência do colaborador seja positiva é considerar que as pessoas vivenciam a rotina da empresa de modo particular. Isso significa que as ações terão impactos diferentes em cada profissional.
É a soma desses impactos que dará as respostas que líderes e gestores de RH buscam para entender de que forma os colaboradores estão construindo sua percepção da empresa.
Tenha isso em mente na hora de colocar as dicas que apresentaremos a seguir em prática. Lembre-se de que cada medida refletirá no clima, cultura e nos resultados como um todo.
Entenda as necessidades de cada colaborador, avalie suas expectativas, nível de satisfação, entre outros fatores que podem ser considerados. Isso pode ser feito por meio de uma pesquisa de clima e engajamento bem estruturada.
Ao dar voz aos profissionais, você se conecta com uma série de insights que visam melhorar a performance e criar um ambiente de trabalho cada vez mais acolhedor, democrático e inclusivo.
A relação entre gestores e equipes interfere diretamente na melhoria da experiência do colaborador. É importante formar lideranças com boa capacidade de comunicação, de gestão emocional e capacidade de mediação de conflitos.
Vale dizer que o líder deve saber considerar críticas, sugestões, entre outras manifestações vindas dos colaboradores que podem trazer bons resultados para a empresa.
O ambiente físico, tecnológico e cultural são ótimas ferramentas de employee experience. É necessário que o espaço físico seja propício para as pessoas desempenharem seus papéis da melhor maneira possível.
A empresa deve disponibilizar recursos tecnológicos que estejam de acordo com as necessidades de cada tarefa desempenhada.
Por fim, a cultura diz respeito à cultura organizacional e o quanto ela prejudica ou ajuda a criar uma experiência positiva para os funcionários.
O onboarding não deve se restringir à apresentação do posto de trabalho do profissional. Crie um contexto de acolhimento, com interações descontraídas. Acompanhe as primeiras semanas e o período de experiência do novo integrante.
Esse acompanhamento pode ser feito com uma pergunta simples: como está sendo seu primeiro contato com a empresa? Ouça o que ele tem a dizer e garanta que ele se sinta confortável para compartilhar suas impressões.
O envolvimento deve manter-se mesmo depois do período de adaptação, com reconhecimento profissional, premiações e homenagens. Plano de carreira, salários atrativos e feedbacks constantes também devem estar no radar.
Para os colaboradores que estão saindo da empresa, seja por razão de aposentadoria ou para iniciar um novo ciclo em outra organização, crie um evento de despedida para reforçar a importância do tempo que ele dedicou à empresa.
Lembre-se de que é importante considerar a aplicação regular de pesquisa de clima e engajamento para avaliar se as medidas tomadas estão realmente melhorando a experiência do colaborador.
Gostou do nosso conteúdo? Aproveite para conhecer os principais mitos e verdades sobre a experiência do colaborador e melhorar ainda mais o clima organizacional.
Obrigado pelo seu feedback!
Através dele conseguiremos melhorar cada vez mais a sua experiência.