Home » Blog » Bem-estar » Estresse no trabalho: 6 sinais de que é preciso criar planos de ação
Compartilhe

Estresse no trabalho: 6 sinais de que é preciso criar planos de ação

Foto de Michelly Dellecave, Especialista Pulses em Gestão de Pessoas
Por Michelly Dellecave 9 min leitura

Sua empresa tem colaboradores estressados? Saiba causas, consequências e veja dicas para evitar exaustão e burnout 

Um ambiente corporativo saudável precisa estar livre do estresse no trabalho, problema que atinge 69% dos brasileiros. 

É isso mesmo: uma pesquisa divulgada pelo International Stress Management Association (ISMA-BR) apontou que o País conta com a segunda força ocupacional mais estressada do mundo.

Para garantir que a sua empresa não faça parte dessa estatística, leia o artigo até o final e confira quais são os indícios capazes de mostrar se está na hora de adotar mudanças para melhorar o ambiente corporativo. 

Principais causas do estresse no trabalho

Entender o motivo de transtornos como o estresse no ambiente profissional depende de observação e diagnósticos que podem ser obtidos a partir de pesquisas. Cada corporação tem uma realidade diferente e algumas variáveis momentâneas exercem influências neste aspecto. 

Porém, de forma geral, podemos listar algumas possibilidades como causa de estressores, como:

  • sobrecarga de trabalho;
  • comunicação interna ineficaz;
  • desvios de função;
  • poucas chances de desenvolvimento profissional;
  • alta competitividade;
  • gestão inadequada de conflitos;
  • falta de empatia;
  • excessos da liderança;
  • assédio moral;
  • entre outras.

Quanto mais demorada for a detecção de uma situação desfavorável, mais complexa ela poderá se tornar. 

Por essa razão, dispor de ferramentas que apoiem o trabalho do time de Recursos Humanos para identificar as causas e agir rapidamente é imprescindível para adotar medidas eficientes. 

Consequências do estresse ocupacional

O estresse no trabalho pode ocasionar complicações tanto à pessoa colaboradora quanto à organização. 

Podemos listar os seguintes efeitos:

tabela com complicações ocasionadas pelo estresse no trabalho para empresas e colaboradores

É possível que o agravamento de um quadro de estresse leve uma pessoa a desenvolver outras doenças, como por exemplo a Síndrome de Burnout.

Ela é considerada uma resposta a estressores emocionais e interpessoais prolongados no trabalho, e se manifesta quando o nível é de exaustão. 

Portanto, entenda a seguir quais são os sinais de que algo não está bem com os colaboradores para evitar que quadros assim se desenvolvam. 

6 sinais de que é preciso criar planos de ação na sua empresa

RH e lideranças devem prestar muita atenção em ocorrências e características que demonstram a necessidade de um plano de ação com urgência. 

Porém, vale deixarmos aqui uma dica valiosa: se a sua gestão tiver mecanismos de avaliação constante das equipes, como é o caso da pesquisa de bem-estar emocional da Pulses, torna-se muito mais fácil constatar adversidades antes mesmo que o estresse se manifeste. 

Aplicar pesquisas e contar com análises inteligentes sobre os resultados é uma forma eficaz, precisa e rápida para melhorar a qualidade do ambiente de trabalho. 

Agora, caso a empresa não tenha adotado ainda uma solução como a ferramenta da Pulses, fique de olho em cada um dos sinais abaixo!

1 Sintomas aparentes de estresse

O estresse leva algum tempo para chegar a um estado crítico. Ao longo desse período, alguns traços no comportamento revelam esse tipo de fenômeno, e vale manter a equipe de RH e lideranças bem informadas sobre isso. 

Procure investigar o que está acontecendo caso algum profissional apresente alguma das seguintes características:

  • falta de concentração;
  • queixas sobre cansaço ou dores recorrentes (de cabeça e musculares, principalmente);
  • irritabilidade;
  • pessimismo;
  • redução da criatividade;
  • faltas recorrentes;
  • queda da produtividade;
  • desinteresse.

2 Atraso nas entregas

Todos os itens que abordamos acima impactam no desempenho de equipes inteiras, visto que as relações de trabalho são essenciais para a execução e conclusão das atividades cotidianas. 

Por essa razão, quando não houver outro motivo que explique o atraso em uma ou mais entregas, desconfie. A proximidade dos líderes é imprescindível para notar casos assim. 

3 Aumento do turnover

Quando a situação chega a causar pedidos de demissão e isso é percebido com a elevação da taxa de rotatividade de colaboradores, talvez a empresa já esteja em uma fase preocupante. 

Possivelmente, esse é um indicativo de que tempo demais se passou sem que o problema fosse percebido. 

Dessa forma, o RH deve planejar iniciativas e partir para ação junto aos gestores o quanto antes!

4 Conflitos no ambiente de trabalho

Algumas manifestações que citamos anteriormente, como bloqueios para se comunicar e irritabilidade, favorecem confusões que podem resultar em desentendimentos. 

É necessário resolver esse tipo de ocasião, pois qualquer mal entendido em conflitos interpessoais pode ser resgatado e gerar crises ainda piores ao longo do tempo. 

Conte com uma boas práticas de gestão de conflitos e aprofunde-se na origem do problema.

Três pessoas em pé conversando sobre o setembro amarelo nas empresas

5 Pouca interação entre as pessoas

Acenda um alerta caso observe mudanças bruscas na relação entre colaboradores. Como vimos anteriormente, pessoas em condição de estresse tendem a se comunicar menos, e isso pode baixar consideravelmente o nível de interação no dia a dia. 

6 Descumprimento de horários e agendas

Não é saudável passar tempo demais no trabalho, bem como algo pode estar errado caso a pessoa colaboradora esteja faltando sucessivamente. Desconfie se funcionários estiverem demonstrando algum desses comportamentos. 

Agora que já conhecemos fatores que sinalizam a manifestação do estresse entre colaboradores, o que é recomendado fazer para reverter o cenário? 

ilustração de uma pessoa com confusão mental representando o estresse no trabalho

Planos de ação: como a empresa pode reduzir o estresse ocupacional

O ideal não é pensar em agir pontualmente e corretivamente, mas sim incluir algumas práticas no cotidiano da corporação para que o estresse não se manifeste entre as pessoas colaboradoras. 

Fica aqui nossa sugestão: confira os tópicos abaixo e reflita sobre o que é feito hoje e o que pode ser aprimorado em seu negócio!

Motive o reconhecimento e a evolução profissional

Análises da McKinsey sobre o quanto a liderança está se voltando às pessoas apontam que 90% dos gestores acreditam no reconhecimento das capacidades e contribuições de cada um como uma questão de humanização indispensável  no ambiente de trabalho. 

Esse tipo de atitude mantém a proximidade entre as equipes e faz com que dificuldades possam ser detectadas com mais facilidade. 

Portanto, nossa primeira recomendação é instruir gestores a reconhecerem entregas individuais e coletivas com frequência. 

Ofereça benefícios alinhados ao perfil das equipes

Os benefícios têm potencial participação no equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Esse é um dos pontos que reflete o quanto é relevante monitorar constantemente as percepções do time com pesquisas contínuas.

Assim, você pode descobrir o que pode ser mais útil para a equipe!

Vamos a um exemplo: você pode identificar que boa parte das pessoas está desenvolvendo um quadro de estresse por causa de problemas com dinheiro. Aliás, você sabia que somente 42% dos funcionários afirmam que a remuneração acompanha seu aumento no custo de vida? 

Um levantamento da PwC expôs esse impasse e demonstrou o quanto isso afeta a saúde mental e o desempenho da força de trabalho.

Nesse caso, a empresa pode pensar em planejar um programa para promover a inteligência financeira, com conteúdos e opções que ajudem os colaboradores a organizarem suas finanças. 

Admita os problemas quando for necessário

O time de RH e as lideranças não são terapeutas. São figuras que têm como função a gestão de pessoas e que, assim como qualquer outro funcionário, estão sujeitos a acertos, erros e aprendizados. 

É preciso que a empresa naturalize isso. Reconhecer obstáculos, discutir o assunto e aprender com todo esse processo colabora para a transparência e colaboração. 

É mais um ponto que abre portas para uma relação oposta à caracterizada pelo silêncio organizacional, e os problemas poderão ser tratados com maturidade sem resultarem em estresse. 

Promova a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho

Ações de diversidade e inclusão são um estímulo à autenticidade, e aumentam em até 80% as chances de que equipes e líderes cultivem relações de confiança e diálogos abertos. Outro ponto favorável é a convivência com as diferenças e o ambiente propício à inovação. 

São detalhes de grande impacto rumo a um ambiente de trabalho saudável e colaborativo, livre de estressores. 

 Incentive práticas saudáveis

Abordar temas sobre cuidados com a saúde, inteligência emocional e paridade entre vida pessoal e profissional é uma das maneiras de prevenir o estresse no trabalho.

Voltando ao assunto dos benefícios, a companhia também pode pensar em propostas que estejam relacionadas a uma vida saudável, como:

  • parcerias com academias;
  • descontos em atividades de entretenimento;
  • práticas de alimentação saudável ao longo do expediente;
  • entre outras.

Aposte na tecnologia para diagnósticos precisos de estresse no trabalho

O uso de soluções com recursos para aprofundar diagnósticos a partir de Inteligência Analítica, revelando insights valiosos para os gestores, é a melhor opção para chegar à causa raiz de problemas como o estresse no trabalho. 

Como já falamos anteriormente, pesquisas contínuas por pulso, junto a sistemas especializados e desenvolvidos especificamente para apoiar o trabalho do time de RH, são a única opção para quem busca se adequar às transformações do mercado. 

Estudos indicam que três em cada cinco executivos de RH em todo o mundo acreditam que a área se tornará irrelevante caso não modernize abordagens para criar planos de ação estratégicos. O dado é da KPMG. 

Afinal, vale lembrar que esse tipo de decisão sobre a dinâmica de atuação do time contempla também outras frentes ligadas ao clima e à cultura organizacional. 

Que tal saber mais sobre o assunto? Temos uma indicação a fazer: confira agora um infográfico gratuito da Pulses sobre como nossa pesquisa de clima e engajamento pode impactar nos resultados do seu negócio!

Duas pessoas batendo as mãos em referência ao bem-estar dentro das empresas
Michelly Dellecave Michelly Dellecave é Cofounder, Head of People & Culture da Pulses. Psicóloga, Mestre em Psicologia, pós-graduada em Gestão Estratégica de Pessoas e especialista em Leitura e Manejo de Grupos. Experiência na área de Recursos Humanos e Professora de cursos de graduação e pós-graduação. linkedin.com/in/michelly-dellecave/

Deixe seu comentário

Avaliação*

Quer receber mais conteúdos incríveis?

Cadastre-se e receba semanalmente nossos conteúdos por e-mail!

Temos boas notícias:

Para empresas com até 25 colaboradores, oferecemos nossa plataforma gratuitamente!

Faça seu cadastro e comece já a ter dados mais verdadeiros e atualizados sobre a sua equipe.

Cadastre-se

Pronto para “encher seu carrinho”?

Faça o seu cadastro ou acesse sua conta clicando nos botões abaixo para simular e contratar a Pulses de forma simples (e em poucos passos) dentro da nossa plataforma.

Entraremos em contato em breve!

Um de nossos profissionais já está analisando as suas necessidades e logo dará um retorno completo. Mas, se preferir, fale com um de nossos especialistas agora por WhatsApp.

Fale com um especialista

Entraremos em contato em breve!

Um de nossos profissionais já está analisando as suas necessidades e logo dará um retorno completo. Mas, se preferir, fale com um de nossos especialistas agora por WhatsApp.

Fale com um especialista