Planejar e executar iniciativas de engajamento profissional é essencial para o sucesso de um negócio. Afinal, ele é um fator capaz de fortalecer a retenção de talentos, reduzir a taxa de rotatividade e ainda melhorar o clima organizacional.
Tudo isso, evidentemente, reflete em alta da produtividade e eficiência da equipe nos resultados.
Atente-se a estes dados de um levantamento realizado pela Gallup em companhias com bons níveis de engajamento:
Quer saber como conquistar tudo isso — e muito mais — com uma equipe engajada? É o que vamos responder ao longo deste artigo. Boa leitura!
A pandemia trouxe um marco e dividiu a gestão de pessoas em antes e depois desse acontecimento. Muitas pesquisas apontam para a ressignificação do trabalho entre os profissionais, e as empresas atravessam um processo de entendimento sobre isso.
Para estar engajada, qualquer pessoa tem como condição passar por uma boa experiência profissional, o que chamamos de employee experience. Isso significa que engajar pessoas exige planejamentos amplos e consistentes.
Ou seja, já passou o tempo em que oferecer benefícios ou deixar essa função a cargo do time de Recursos Humanos parecia ser o suficiente.
O mercado mostra que é preciso ir além. Anote a lista do que aparece no topo das tendências quando o assunto é engajamento profissional:
Esses itens revolucionaram a atuação do RH e apontaram a urgência de uma revisão nas perspectivas e atuação da gestão de pessoas.
A relação entre empregador e empregado mudou, e as corporações estão focadas em encontrar maneiras legítimas de conquistar espaço na vida das pessoas. A Microsoft divulgou uma pesquisa chamando isso de “equação do vale a pena”.
Para 53% de 31 mil pessoas ouvidas em 31 países diferentes, a saúde e o bem-estar passaram a ser prioridade sobre o trabalho após a pandemia. Falando especificamente sobre o levantamento na América Latina, o percentual passa para 70%.
São índices que evidenciam a relevância do engajamento como um pilar de sustentação para conquistar novos talentos e reter profissionais na empresa. Mas há, também, outros reflexos que justificam o potencial de investimentos em equipes bem engajadas.
Pessoas descontentes e sem nenhuma identificação com objetivos e propostas da companhia certamente não caracterizam um ambiente de trabalho saudável.
Por isso, dedicar-se ao engajamento interno contribui para o reforço dos valores da empresa e para o reconhecimento deles por parte dos funcionários. Essa percepção influencia diretamente na medição do clima organizacional, elevando os indicadores.
A produtividade e a vontade de ter mais participação no dia a dia do trabalho tendem a ser maiores quando há engajamento. O senso de pertencimento em colaboradores é essencial para manter equipes de alta performance.
Profissionais engajados se conectam verdadeiramente às atividades e se sentem confortáveis em compartilhar ideias, pensar em melhorias e aprimorar suas entregas. Portanto, podemos afirmar que crescem as chances de inovação.
Não há meios de investir em engajamento corporativo sem fundamentar as ações em sintonia com a cultura da empresa.
Isso gera um movimento cíclico: os valores que compõem a cultura organizacional da empresa se fortalecem e as pessoas se identificam cada vez mais facilmente com eles, isto é, continuam engajadas.
Para se tornar uma marca empregadora e trabalhar a employer branding, uma organização precisa ser reconhecida pelos funcionários como tal.
Esse é um processo que passa por avaliações e critérios observados positivamente quando as pessoas têm boas percepções acerca da empresa. A probabilidade de que as equipes sejam promotoras ao se referirem à companhia quando estão engajadas é alta!
Atenção organizacional não tem a ver com benefícios, e sim com a humanização dos valores da empresa. Dedicar-se a esse objetivo significa investir melhor em engajamento profissional.
Um artigo da Harvard Business Review, por exemplo, cita uma pesquisa do Gartner como referência para abordar justamente essa perspectiva.
Corporações globais que investem cerca de 2,5 mil dólares anualmente por funcionário em programas de benefício mantiveram indicadores de engajamento estáveis entre 2016 e 2021. Os números falam por si:
A conclusão é simples: para investir melhor, a premissa básica é descobrir o que os colaboradores esperam. Isso quer dizer que desenvolver diferenciais competitivos com uma equipe mais engajada depende somente de ouvir quem trabalha na sua empresa.
Os dados ajudam a compreender melhor o capital humano da sua organização. Porém, para criar conexões reais com as pessoas, as companhias devem construir dashboards com indicadores condizentes à sua realidade.
Recomenda-se que essa construção seja feita em conjunto entre RH e lideranças. Revisões e discussões frequentes — além de possibilidades de ajustes — precisam ser implementadas entre as rotinas.
Dessa forma, você chegará a uma cultura organizacional sustentada por métricas consistentes e alinhadas às evidências apontadas por quem a vivencia todos os dias na ponta: os colaboradores.
Como aumentar o engajamento na empresa? Essa é a pergunta que somente um diagnóstico preciso sobre a sua equipe poderá responder.
A linha de raciocínio proposta até aqui é a seguinte: os investimentos em engajamento profissional dentro de uma empresa devem ser estrategicamente direcionados por uma gestão orientada por People Analytics.
Com pesquisas contínuas por pulso, questionários personalizados e recursos de inteligência analítica em sistemas especializados — como a solução da Pulses para clima e engajamento —, os caminhos são facilitados.
É uma forma eficiente de compreender como promover uma boa experiência para as equipes, quais iniciativas tomar e se elas vão funcionar ou não.
Vale a pena ouvir o podcast sobre como empoderar seus líderes e cuidar do engajamento da empresa!
Olhar para dentro da sua organização é a única maneira de conseguir respostas precisas! Mas, antes disso, preparamos um compilado com algumas recomendações que podem inspirar uma transformação positiva na sua gestão.
Ouvir quem faz parte da empresa é a única regra padrão para fazer com que ações de engajamento organizacional surtam o efeito esperado. Utilize ferramentas como:
Com esses instrumentos, você terá em mãos o diagnóstico necessário para tomar decisões acertadas.
Modelos de controle e comando estão saindo de cena e líderes precisam cultivar uma relação de confiança e proximidade com as pessoas lideradas. Por isso, gestores devem ser preparados para assumirem o papel de mentores.
Assim, é possível criar as condições ideais para um ambiente colaborativo, com diálogos abertos e maturidade para práticas como o feedback. Como consequência, a equipe irá evoluir de forma unida e cada vez mais engajada!
A Pulses identificou que times em que o reconhecimento é praticado constantemente são, geralmente, 2,4 vezes mais engajados. A pesquisa foi realizada entre empresas que possuem soluções de clima organizacional.
Não basta, todavia, que isso seja feito sem critérios. Somada à frequência, a qualidade desse ato é indispensável para que se alcance esse resultado. Reconhecer outra pessoa estabelece uma relação de conexão autêntica, estimulando as relações interpessoais.
Em entrevista à Harvard Business Review, Carolyn Rush, diretora da equipe global de capital humano da PwC, comentou algumas iniciativas interessantes sobre a organização.
Ela citou o caso do Canadá, em que a empresa ofereceu aos gerentes um programa de treinamento em primeiros socorros para saúde mental. O objetivo foi ensinar líderes a identificarem sinais desse tipo de problema nas equipes.
Na África do Sul, por sua vez, a companhia disponibilizou suporte emocional e jurídico a colaboradores que sofrem ou se recuperam de violência doméstica ou de gênero.
São medidas que demonstram a preocupação com o funcionário de forma integral (pessoal e profissionalmente).
Preste atenção neste ponto, pois o crescimento pessoal não está relacionado apenas à carreira profissional. RH e gestores precisam pensar na totalidade dos indivíduos, com oportunidades que englobam a experiência das pessoas colaboradoras.
Desenhe toda a jornada do funcionário para detectar pontos de amadurecimento no ambiente corporativo e evolução pessoal. Um exemplo a ser trabalhado aqui em conjunto com um bom plano de desenvolvimento individual é a participação da empresa em ações sociais.
Lembre-se, claro, de que qualquer ideia precisa fazer sentido dentro da realidade da empresa, para colaborar com o engajamento profissional.
A McKinsey cita o PayPal como referência de inclusão de recursos tecnológicos de gestão na equipe de RH, responsável por facilitar e coordenar a experiência dos funcionários. A lição é que de nada adianta ter um sistema em mãos sem saber o que fazer com ele.
A empresa, então, proporcionou treinamentos aos profissionais de RH para que eles pudessem entender o que deve ser medido e como a tecnologia pode ser melhor empregada para apoiar a criação de vivências personalizadas, motivadoras e únicas aos colaboradores.
Sim, já falamos antes que cada corporação tem suas especificidades, seu contexto e perfis diferentes de equipes. Porém, benchmarkings podem ser um ótimo aprendizado!
Para finalizar este conteúdo com chave de ouro, queremos recomendar uma história de sucesso. Descubra como a Central Ailos conquistou o Selo People First e o engajamento de 94% de engajamento profissional dos colaboradores através da Pulses!