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Engajamento de equipes: é hora de ter uma visão em tempo real?

Foto de Renato Navas, Especialista Pulses em People Sucess
Por Renato Navas 9 min leitura

Entenda por que as empresas estão investindo em engajamento do time e saiba como o RH pode fazer o acompanhamento

Saber o nível de engajamento de equipes continuamente é tudo o que uma gestão estratégica de RH precisa para ser eficiente. 

Na sua empresa, hoje, você consegue ter essa informação a qualquer momento?

O engajamento no trabalho é determinante para uma ampla gama de métricas que não interessam somente ao ambiente profissional ou às lideranças, mas sim ao desenvolvimento do negócio. 

Duas mulheres conversando e sorrindo referenciando à colaboradores engajados e produtivos

Dados dão conta de que o assunto é importante para as organizações. Segundo estudos, o engajamento reflete em resultados como:

  • Menos 41% em absenteísmo;
  • Menos 24% em turnover;
  • + 17% na produtividade;
  • + 20% em lucros;
  • + 10% na retenção de clientes.

É isso mesmo! O impacto positivo de uma equipe engajada é capaz de chegar até a satisfação e confiança dos clientes. Então, pare tudo o que você está fazendo por alguns minutos e confira este artigo para saber fazer uma gestão eficiente do engajamento na sua organização!

Por que é importante acompanhar o engajamento de equipes?

Pense em qualquer situação na sua vida pessoal em que você precisou fazer algo com o qual não concordasse, ou com o qual não sentisse um envolvimento verdadeiro. 

Certamente, você não se entregou com tanto afinco quanto o faria caso houvesse um sentimento contrário. Seu comprometimento seria maior, você colocaria mais energia e cumpriria a tarefa com felicidade.

Essa é a diferença que o engajamento tem o potencial de fazer na sua corporação. Monitorá-lo, portanto, é fundamental para compreender o quanto as pessoas colaboradoras estão legitimamente envolvidas e comprometidas com a empresa.

O apelo para medir o engajamento de equipes no ambiente corporativo é ainda maior nos tempos atuais.

O engajamento nas empresas está mudando

Por um bom tempo, as empresas investiram fortemente em programas de benefícios e apostaram nesse atrativo para manterem o contentamento dos funcionários. 

Pesquisas mostram, porém, que isso já não é mais o suficiente. Dados da Harvard Business Review revelam que menos de 40% das pessoas aproveitaram ofertas de bem-estar fornecidas por empregadores nos últimos 12 meses

O estudo foi feito considerando os benefícios de saúde mental, bem-estar físico e educação financeira. Isso demonstra a proporção de um processo disruptivo atravessado pelo mercado de trabalho atual.

As corporações devem estar preparadas para superar esse e outros desafios. É necessário ir mais a fundo nas análises para gerar conexões reais e boas experiências na relação entre empresa e colaborador

Qual a melhor forma de medir o engajamento dos colaboradores?

Embora pareça ser um assunto completamente intangível, existem formas eficazes de compreender a situação do engajamento dentro de um negócio. A solução está em reunir evidências e ouvir constantemente as equipes.

Porém, tudo deve ser feito com base em critérios consistentes. Modelos combinando recursos de tecnologia e um trabalho dinâmico construído em conjunto entre RH e lideranças parecem ser a melhor opção.

Deste modo, se você quer medir efetivamente o engajamento de equipes, aposte em sistemas que possam coletar esses dados a partir de pesquisas e utilize análises inteligentes para tomar decisões em parceria com os líderes da empresa. E, claro, considere fazer isso em tempo real!

64% dos diretores de RH ouvidos por um estudo da McKinsey sobre como as organizações podem priorizar as pessoas, por exemplo, destacaram o papel dos dados como um reforço para aumentar as lentes dos gestores.

5 sinais de que é hora de ter uma visão em tempo real do engajamento do time

Para compreender melhor por que acessar dados em tempo real pode mudar a realidade de uma empresa e favorecer a atuação estratégica do RH, é preciso observar o mercado. 

Algumas características apontam para esse caminho e são sinais de que a gestão precisa ser mais dinâmica. Vamos a elas!  

1. Mudanças na jornada de trabalho

O home office já era um formato experimentado por algumas empresas quando a pandemia chegou e acelerou bruscamente a transformação nas possibilidades de jornada do trabalho. Passado esse turbilhão, profissionais esperam e cobram mais flexibilidade das empresas.

A PwC fez um levantamento intitulado “Modelos de trabalho pós-pandemia”, e apurou que 71% das pessoas respondentes querem ambientes de trabalho mais informais e versatilidade nas rotinas. 

A redução das atividades presenciais e modelos totalmente remotos aparecem no topo da lista e compõem um fator que desafia a gestão. A convivência à distância torna as dimensões ligadas ao engajamento mais voláteis. 

Mulher sorrindo enquanto segura um notebook com uma mão e digita com a outra em referência à colaboradores engajados

Para se fazer presente, equipes de RH e lideranças precisam buscar ferramentas digitais para fortalecer os vínculos e gerenciar aspectos ligados ao capital humano. Com isso, é possível preencher essa lacuna e ter visão de tudo, mesmo remotamente. 

Vale conferir o podcast da Pulses que tem tudo a ver com o assunto:

2. Novas perspectivas das pessoas colaboradoras

O trabalho passou por um período de ressignificação nos últimos anos. Cada vez mais, as pessoas preferem propostas que “valham a pena”. Confira os números abaixo:

  • 53% dos funcionários se dizem mais propensos a escolherem saúde e bem-estar em vez de permanecerem em um emprego. (Microsoft, 2021)
  • O engajamento de equipes pode cair em um terço quando há discordância acerca da posição da empresa em debates sociais e políticos. (Gartner, 2021) 
  • As chances de que funcionários estejam satisfeitos no trabalho aumentam em 25% quando há uma avaliação positiva sobre a cultura organizacional. (LinkedIn, 2022)

Aspectos como diversidade e inclusão, propósito pessoal alinhado aos objetivos da empresa, proximidade e bom relacionamento com as lideranças podem ser somados às estatísticas abordadas acima. 

São mudanças que ocorreram de forma dinâmica, assim como devem ser realizadas as devidas abordagens a fim de descobrir se a sua corporação está, de fato, correspondendo a todas essas expectativas.

3. Competição por bons profissionais

Considerando que bons níveis de engajamento favorecem a retenção de talentos e contribuem para a employer branding (marca empregadora) — atraindo, assim, novos profissionais —, monitorá-los em tempo real pode ajudar a compor (e a manter!) uma equipe de sucesso. 

A transformação digital e novas demandas estão reconfigurando muitas profissões. Por outro lado, as pessoas não hesitam em trocar de trabalho quando se sentem insatisfeitas. Entre os principais motivos de pedidos de demissão, estão:

  • bem-estar pessoal;
  • saúde mental;
  • equilíbrio entre vida pessoal e profissional;
  • falta de confiança na administração e gestão;
  • impossibilidade de horário ou local de trabalho flexíveis.

Aumentos e promoções ficaram por último na lista, o que ilustra bem a repriorização do que é valorizado pelos profissionais atualmente. 

Consequentemente, mapear atributos relacionados ao engajamento, aplicar treinamentos e apostar nos profissionais da sua equipe é um caminho promissor para vencer a alta rotatividade e a escassez de profissionais no mercado

4. É hora de cuidar da cultura corporativa

Fortalecer a cultura corporativa pode ser a chave para assegurar o engajamento da equipe, e você só terá condições de agir com precisão para isso com métodos de avaliação em tempo real. 

Além disso, focar na cultura como um dos pilares de um time engajado pode fazer com que isso se torne um consistente diferencial competitivo

Uma pesquisa da PwC identificou que a cultura é tão importante quanto a estratégia ou as operações para praticamente 70% dos profissionais entrevistados globalmente. Por isso, direcione o foco para comportamentos que a consolidem. 

5. O RH Ágil precisa entrar em cena

O posicionamento do RH mudou. É preciso ser mais estratégico, flexível e rápido em tomadas de decisão alinhadas aos direcionamentos do negócio. Tudo isso define o RH Ágil, que possui evidências e sabe responder imediatamente a novas exigências corporativas.

Equipes com esse mindset buscam ferramentas especializadas para terem acesso a dados e seguirem diretrizes de People Analytics em sua gestão. 

Mensurar ações com pesquisas contínuas e analisar os apontamentos realizados pelas pessoas colaboradoras são as condições que você precisa para refinar e acertar o seu planejamento!

Pesquisa de engajamento de equipes: como funciona?

Tudo que conferimos até aqui torna visível o quanto obter dados real-time pode fazer toda diferença para engajar colaboradores. 

As pesquisas anuais passaram a ser um método falho, e as empresas perceberam que medir o pulso da organização continuamente é a escolha certa para formar uma visão completa sobre o clima organizacional e, consequentemente, a percepção e o engajamento das pessoas.  

Além disso, é importante que sejam anônimas, intuitivas e objetivas. A Pulses possui um sistema especializado, desenvolvido por especialistas em comportamento humano, que envia pesquisas por e-mail, aplicativo ou SMS. 

As respostas são agrupadas e compiladas automaticamente em um dashboard para análise das dimensões para entender o quanto a sua equipe está ou não engajada.

As 12 dimensões de clima e engajamento

A metodologia exclusiva da Pulses propõe o acompanhamento dos fatores que mais interferem no clima e engajamento dos colaboradores, para contribuir com o engajamento de equipes.

Cada uma delas reúne informações suficientes para que a aplicação de Inteligência Analítica identifique as causas raízes de qualquer situação. 

Obtenha diagnósticos precisos sobre a sua equipe 

Para complementar essa leitura e entender tudo o que você precisa saber sobre as dimensões que compõem o clima e o engajamento do seu time, conheça o Instrumento Pulses para Pesquisas de Clima Organizacional e Engajamento!

Pessoa sentada em um banco de praça com computador no colo respondendo a pesquisa de engajamento da Pulses
Renato Navas Renato Navas é Cofounder e Head de People Success da Pulses. Psicólogo, pós-graduado em Administração, especialista em Leitura e Manejo de Grupos, Executive Coaching & Leadership Mentoring, Análise Transacional e Team Coaching. Experiência de mais de 15 anos em programas de desenvolvimento de liderança e de RH. Professor de pós-graduação em Gestão de Pessoas.  linkedin.com/in/renato-navas-27888016/

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