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Cibersegurança para empresas: saiba o essencial para se proteger

Foto de Fábio Bucior, especialista Pulses em Gerência de Projetos
Por Fábio Bucior 8 min leitura

Nenhuma empresa está livre de ameaças e ataques virtuais. É fundamental saber como evitar problemas na segurança da informação

A cibersegurança (ou Cyber Security, em inglês) existe para evitar que as empresas sejam vítimas de crimes e ameaças virtuais.

Além dos problemas financeiros, a insegurança cibernética e as invasões maliciosas causam outros prejuízos. Por isso a segurança virtual surgiu na segunda metade do século 20, quando a era da informação digital foi se desenvolvendo.

A necessidade de proteger computadores e servidores, e mais tarde dispositivos móveis, sistemas eletrônicos, redes e dados, tornou a segurança da tecnologia da informação (TI) ou segurança de informações eletrônicas, algo fundamental para as empresas.

Mulher pensativa com um notebook em referência à lideres se questionando como se desenvolverem

Para se ter uma ideia, ocorreram mais de 8,4 bilhões de tentativas e ameaças de ataques cibernéticos no Brasil, em 2020. Isso corresponde a mais de 20% dos casos registrados em toda a América Latina.

Ainda mais considerando a projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A estimativa é que uma a cada quatro pessoas poderia trabalhar de forma remota no país. Portanto, 20,4 milhões de brasileiros, que representam 24,1% do total da população ocupada, não precisam sair de casa para trabalhar.

O estudo foi feito em 2022, quando as relações de trabalho já estavam transformadas pela pandemia de Coronavírus e o volume de dados e informações trafegando virtualmente deu um salto.

Já se percebe que o trabalho remoto é um modelo consolidado de trabalho e para que possa ser executado, os dispositivos eletrônicos e as redes que utilizamos não podem estar vulneráveis. Vamos entender melhor por quê.

4 razões para investir em cibersegurança

A Americanas foi um dos grandes negócios afetados por ataques cibernéticos. Mas esse tipo de crime não se limita às grandes corporações. Empresas de todos os portes estão sujeitas a ameaças, pois muitos dos pequenos e médios negócios (PMEs) não possuem um sistema de segurança digital robusto.

Entre janeiro e abril de 2022, os ataques hackers a PMEs cresceram 41%, aponta um relatório da Kaspersky, empresa internacional de segurança virtual e privacidade digital. É um número expressivo que demonstra a importância de assunto para qualquer tipo de empresa.

A segurança virtual serve principalmente para:

1. Mitigar riscos

Ter mecanismos de defesa contra hackers e criminosos virtuais permite eliminar e/ou reduzir riscos e falhas que podem existir na segurança da informação. Quando se investe na segurança de informações eletrônicas, a empresa aprende sobre as possibilidades mais viáveis para proteção do seu negócio.

2. Agir estrategicamente

A segurança virtual é importante porque é um meio de monitorar e defender as empresas, organizações governamentais e cidadãos contra ataques de segurança cibernética. 

Para esse fim, ela define estratégias para garantir que cada atividade da cadeia de valor não seja afetada pela inserção de programas nocivos à rede e equipamentos.

3. Proteção do usuário final

Entre as ferramentas para proteção estão os softwares de segurança que detectam códigos maliciosos nos computadores, para que o usuário final não seja vítima de um ataque. 

Em muitos casos as pessoas nem sabem que houve um bloqueio de programa malicioso, tal é a agilidade dos softwares.

4. Acompanhar atualizações

Ter segurança sobre as informações eletrônicas requer uma vigilância constante sobre os cibercrimes. Para isso, os programas de segurança são desenvolvidos de forma contínua. Dessa forma, amplia-se a proteção contra as novas ameaças que surgem.

Foto de duas mulheres e um homem olhando para tela de um computador de mesa representando a cibersegurança.

Os 5 tipos de cibersegurança

A função da segurança da tecnologia da informação é principalmente evitar que computadores, redes, bancos de dados, smartphones, tablets, sistemas e vários outros recursos sejam alvo de ação maliciosa. 

Como cada equipamento, etapa do tráfego de dados ou de ambiente, etc, precisam de protocolos próprios de segurança, foi preciso pensar em diferentes soluções.

Por isso, quando se fala em segurança virtual é preciso entender que o termo é abrangente e se refere a tudo o que está relacionado à segurança de informações eletrônicas. Para facilitar a compreensão, foram definidos 5 tipos:

1. Segurança operacional

Há informações nas empresas que somente pessoas autorizadas podem acessar. Essa restrição faz parte da segurança operacional. Evita que no caso de haver pessoas mau intencionadas na própria empresa, elas possam agir de maneira ilegal.

Um homem e uma mulheres segurando dispositivos móveis, sorrindo e olhando para frente

2. Segurança de rede

Todas as informações de uma companhia trafegam por uma rede. Alguns dos ataques cibernéticos agem para sobrecarregar essa rede com dados, impedindo o acesso dos usuários comuns. Coibir esse tipo de ação é o papel dos profissionais responsáveis pela segurança de rede.

3. Segurança de aplicativos

Os softwares instalados em computadores e aplicativos para dispositivos móveis são duas fontes que também podem ser alvos de ameaças à segurança de tecnologia da informação. Nesses eletrônicos geralmente estão salvos dados sensíveis, como senhas. 

Por isso, muitos dos recursos já são desenvolvidos com todos os protocolos de segurança. Assim, já previnem qualquer situação indesejada e de risco.

4. Educação do usuário final

O entendimento de que a preocupação com a segurança cibernética não é uma responsabilidade que cabe apenas aos profissionais de tecnologia da informação é o mais desafiador para as empresas. 

Muitas pessoas desconhecem os riscos de abrir um e-mail que chega à caixa de mensagens. Para que evitem qualquer golpe cibernético, todas as pessoas da empresa precisam ser abastecidas de informação.

5. Segurança da nuvem

A nuvem computacional é um ambiente cada vez mais propagado nas empresas, em função de suas facilidades. Vários dispositivos se conectam a ela dificultando a prevenção de ameaças cibernéticas. Prever eventuais vulnerabilidades é o trabalho de profissionais que atuam para manter o serviço de nuvem seguro.

Os 3 pilares da segurança da informação

Tão importante quanto saber os tipos de cibersegurança para desenvolver e processos internos é conhecer os pilares nos quais se sustenta a segurança da tecnologia da informação: confidencialidade, integridade e disponibilidade. 

Eles não podem faltar em nenhuma política interna de TI, pois são o que contribuem para assegurar a proteção de dados.

1. Confidencialidade

A confidencialidade tem como principal premissa garantir a privacidade dos dados. Nenhuma informação deve chegar a pessoas não autorizadas a recebê-las. Já aquelas que têm acesso às informações comprometem-se em não repassá-las a terceiros, respeitando o sigilo dos dados.

2. Integridade

A preservação dos dados, tal qual foram criados, é uma questão de integridade. Qualquer alteração sem permissão da pessoa proprietária das informações vai contra esse princípio e àquilo que se propõe a segurança virtual. 

Sem contar o quão prejudicial é para a empresa tomar decisões com base em dados manipulados deliberadamente.

3. Disponibilidade

Dados e sistemas precisam estar disponíveis para acesso sempre que for necessário. Qualquer interrupção ou impedimento para acessar as informações é contra o princípio da disponibilidade e compromete a empresa em ações indevidas. 

É por causa da disponibilidade e da integridade que é possível, por exemplo, fazer a portabilidade dos dados para outra empresa.

Cibersegurança: por onde começar

O ideal não é esperar ser atacado para agir e impedir problemas. O mais correto é já se precaver de algumas maneiras.

A segurança virtual nas empresas é mais eficaz quando há um profissional especialista em segurança de TI como responsável pelo desenvolvimento e execução de soluções para que não ocorram ataques e ameaças virtuais.

Uma outra opção é ter uma empresa de consultoria na área de segurança da tecnologia da informação. Mas isso precisa ser muito bem avaliado. Em algumas organizações o especialista dessa área se envolve em toda nova implantação de sistemas. 

Por esse motivo deve-se considerar o que é mais benéfico para a empresa ter um colaborador na área ou um prestador de serviços.

A faixa salarial de uma pessoa coordenadora de segurança da informação com experiência é estimada entre R$ 17.350,00 a R$ 23.750,00. Em função das demandas cada vez maiores da área, essa é uma profissão em alta em 2023. Ainda assim, o número de profissionais não supre as vagas abertas no país.

Portanto, há mais um desafio para os recrutadores de talentos: encontrar profissionais que atuam em segurança da tecnologia da informação e mantê-los na empresa. Sabemos o que pode ajudar: a Jornada de RH oferecida gratuitamente pela Pulses ?Reter ou pertencer?? 

Com as práticas e insights compartilhados é possível fortalecer a permanência de talentos da sua empresa, não só especialistas em cibersegurança. Confira!

Tela de celular com pesquisa da pulses bu gupy sendo realizada pelo dispositivo móvel
Fábio Bucior Fábio Bucior é Cofounder, Head of Engineering da Pulses. Administrador, pós-graduado em Gerência de Projetos. Experiência com gerência de projetos de tecnologia de informação, desde o planejamento, gestão e desenvolvimento de plataformas e sistemas aplicados à Recursos Humanos, Treinamentos e Educação. Professor de graduação e pós-graduação. linkedin.com/in/bucior/

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