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7 tendências de bem-estar corporativo que vieram para ficar 

Foto de Michelly Dellecave, Especialista Pulses em Gestão de Pessoas
Por Michelly Dellecave 8 min leitura

Saiba por que é importante oferecer um ambiente de trabalho saudável e conheça as boas práticas do mercado

A dedicação ao trabalho ocupa boa parte do nosso tempo e, por esse motivo, é indispensável que se discuta o bem-estar corporativo. Afinal, ele é um fator de influência direta na saúde dos profissionais e no desempenho e resultados alcançados pelo time.

A atuação do RH em frentes relacionadas ao bem-estar dos colaboradores pode ser tão estratégica quanto o desenvolvimento de novos produtos ou qualquer outro movimento da empresa.  

Uma mudança significativa tem se mostrado frequente no mundo dos negócios: é cada vez mais comum a preocupação não só com a saúde física, mas também com a saúde mental dos colaboradores

Vamos conversar sobre a relação desse assunto com as necessidades da sua gestão e do seu negócio? Continue lendo este artigo!

Influências no bem-estar corporativo

Não há como garantir que tudo esteja bem no âmbito pessoal dos profissionais, porém há muito a ser feito quando o que está em foco é o bem-estar corporativo.

Propiciar boas condições de trabalho é, hoje, um grande diferencial competitivo para atrair e reter talentos nas empresas. 

E não estamos falando apenas de um ambiente físico: equipamentos e estrutura adequada para a execução das atividades são pontos primordiais, mas também é preciso olhar para as pessoas com atenção.

Além de analisar o contexto atual para entender quais ações têm o potencial de mudar o dia a dia de uma empresa.

Acontecimentos internos não são a única conjuntura, e a pandemia é um ótimo exemplo para visualizarmos isso. O mundo parou com a chegada de um vírus que transformou a convivência humana com protocolos e interrupções repentinas nas esferas pessoal e profissional. 

Em se tratando de vida profissional, o impacto mais expressivo foi a adaptação ? tanto das organizações quanto dos colaboradores ? ao formato home office.

O fato aumentou ainda mais o sinal de alerta com questões relacionadas à saúde mental, principalmente como decorrência do isolamento social.  Entenderemos melhor o motivo no próximo tópico.

Como a saúde mental pode afetar o trabalho

Você já deve imaginar que o estresse é um dos problemas mais comuns quando se fala de equilíbrio emocional no mundo corporativo. Afinal, quem nunca afirmou ? ou ouviu amigos e familiares comentando ? que está estressado com o trabalho?

De acordo com informações da Isma-BR (representante da International Stress Management Association), 72% dos brasileiros ativos no mercado de trabalho sofrem alguma sequela ocasionada por estresse

Estima-se que, destes, mais de 30% tenham Síndrome de Burnout, doença cuja causa predominante é o excesso de trabalho. 

A Síndrome de Burnout provoca sintomas como insegurança, pressão alta, cansaço extremo (físico e mental), insônia, sentimento de incompetência, alterações nos batimentos cardíacos e dificuldades de concentração. 

Além de reduzir a qualidade de vida, são manifestações que interferem diretamente na performance do colaborador. 

Após a pandemia, cuidar da saúde mental se tornou regra geral para boa parte da população do mundo.

Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral em conjunto com a Talenses Group mostrou que 74% dos profissionais brasileiros se sentem emocionalmente afetados por esse fato. 

Ansiedade e depressão viraram tema frequente nesse cenário. Frente a isso, alguns dados causam preocupação.

Segundo a Rede Brasil do Pacto Global da Organização Mundial da Saúde (OMS), somente 18% das empresas no Brasil têm iniciativas voltadas para a saúde mental

Se a sua empresa faz parte dos 72% que ainda não articulam projetos nessa área, mostraremos agora que essa classificação  precisa mudar ? para o bem do seu negócio e do seu time. 

pessoas trabalhando com notebooks, enquanto fazem sinal de meditação com as mãos em sinal de bem-estar corporativo

A importância de promover o bem-estar corporativo

O movimento #MenteEmFoco, promovido pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU, tem como objetivo estimular empresas e instituições a fomentar ações em prol da saúde mental no ambiente de trabalho. 

E ele divulga ainda mais informações alarmantes sobre os prejuízos da falta de saúde mental em equipes de trabalho:

  • Pelo menos US$ 1 trilhão são desperdiçados em perda de produtividade anualmente na economia global por causa de ansiedade e depressão;
  • Transtornos mentais e emocionais aumentaram pelo menos em 20 vezes os registros por concessão de auxílio-doença, tornando-os a segunda justificativa mais comum de afastamento no serviço;
  • 96% das pessoas com Burnout não se sentem aptas para trabalhar, mas 92% continuam indo para a empresa por medo de demissão ou de perderem o posto;
  • Um levantamento feito no Brasil mostra que 80% da população se tornou mais ansiosa após as mudanças provocadas pelo novo coronavírus. 

São números que impactam a sustentabilidade dos negócios, interferindo nos processos, nas logísticas, na gestão e em todas as estruturas de trabalho. Uma postura proativa garante a prevenção de eventuais crises e contribui para a redução de situações extremas. 

Em contrapartida, pode-se contar com uma equipe mais motivada, com boas chances de retenção de talentos e com o fortalecimento da marca como empregadora (employer branding).

Pessoas em pé ao lado de uma tela de celular que mostra hábitos de bem-estar entre os colaboradores

Por isso, é muito importante considerar o bem-estar como uma ação estratégica da empresa. Veja o que você pode fazer a seguir! 

7 tendências de bem-estar corporativo 

A preocupação com o bem-estar no ambiente de trabalho vem sendo motivada por tendências com forte potencial de repaginar os benefícios propostos aos funcionários. 

Na sequência deste artigo, você vai conhecer algumas orientações e práticas cada vez mais adotadas pelas organizações e capazes de contribuir com o equilíbrio da rotina de trabalho.  

1 ? Investimento em programas de bem-estar (wellness programs)

Atividades de acompanhamento médico (como serviços de terapia online), cursos, redes de apoio, debates internos, palestras e distribuição de materiais didáticos entram nesse quesito. 

Não existe um padrão para os wellness programs: cada empresa adapta suas iniciativas às possibilidades que fazem mais sentido à realidade do negócio e às necessidades do time de colaboradores. 

A única premissa é falar sobre riscos de saúde e eliminar preconceitos sobre essa abordagem. O que vale aqui é manter o bem-estar como prioridade!

2 ? Estímulo à prática de exercícios físicos

Sabemos que, comprovadamente, o sedentarismo é uma das razões de problemas de saúde dentro e fora do local de trabalho. 

Algumas empresas optam por oferecerem exercícios de ginástica laboral durante o expediente, e também é possível pensar em descontos para academias, patrocínio de corridas e tudo o que estiver ao alcance para tirar o funcionário da cadeira. 

3 ? Ênfase na saúde mental

Como você já conferiu neste conteúdo, é fundamental dedicar atenção ao nosso estado emocional para assegurar o bom desempenho na rotina profissional.

Por esse motivo ? e por tantas estatísticas apresentadas neste texto -, valorizar a saúde mental é uma forte tendência no mercado atual. 

4 ? Personalização dos benefícios corporativos

A diversidade é um conceito que precisa ser muito respeitado, e é preciso considerar gostos e perfis diferentes dentro de um time quando se planejam os benefícios corporativos a serem oferecidos pela empresa.

Adeque-se a essas circunstâncias e garanta a satisfação da equipe!

5 ? Incentivo à qualidade de vida

Equilibrar vida pessoal e trabalho é um grande desafio. Com a possibilidade de trabalho remoto, muitas pessoas afirmam estarem trabalhando ainda mais e o discernimento sobre os horários é o primeiro critério que precisa ser levado em conta para esse controle. 

Somam-se a isso, ainda, as horas de sono, a alimentação saudável e a organização da rotina, práticas que podem ser incorporadas aos pilares culturais da empresa quando a qualidade de vida vem em primeiro lugar. 

6 ? Conscientização do time de líderes

Assim como qualquer colaborador, os gestores são de “carne e osso” e devem assumir que também ficam doentes ou necessitam de cuidados. 

Podemos nos arriscar dizendo, inclusive, que os líderes estão mais sujeitos a problemas de saúde do que qualquer outra função dentro do ambiente corporativo. 

Adotar práticas e cuidados especiais com os gestores pode evitar muitos problemas futuros. 

7 ? Possibilidade de trabalho remoto e horários flexíveis

A pandemia acelerou um modelo de trabalho que vinha sendo testado em muitas empresas ou que até já era característico em algumas startups. 

O home office e a desobrigação de cumprir necessariamente a sequência de oito horas diárias de trabalho concedem mais liberdade e otimizam o tempo dos colaboradores de acordo com a produtividade

Este ponto favorece o bem-estar quando encaminhado de forma ponderada (lembrando do que falamos há pouco no item 5).

Como saber se as ações estão funcionando?

Para obter um diagnóstico sobre a eficiência das ações realizadas pelo RH ? ou mesmo saber como estão os colaboradores da empresa frente a tantas transformações no mercado de trabalho e no mundo -, as pesquisas de clima contínuas são a ferramenta mais indicada. 

Profissionais acometidos por problemas de saúde ? ou em vias de ? certamente não estarão satisfeitos e esse resultado irá aparecer durante as pesquisas.

Averigue o máximo que conseguir e, a partir de então, faça um mapeamento dos pontos críticos que pedem ajustes ou identifique o que tem alcançado êxito diante das ações do RH.

Todas essas informações farão muita diferença para promover ações de bem-estar emocional!

Como tornar o bem-estar uma realidade na sua empresa

Apoiar-se em indicadores e compreender que o bem-estar corporativo é um fator decisivo para muitos colaboradores escolherem ou permanecerem em uma empresa são apenas os primeiros passos para uma cultura voltada à valorização das pessoas como ativo essencial do negócio.

Duas pessoas batendo as mãos em referência ao bem-estar dentro das empresas
Michelly Dellecave Michelly Dellecave é Cofounder, Head of People & Culture da Pulses. Psicóloga, Mestre em Psicologia, pós-graduada em Gestão Estratégica de Pessoas e especialista em Leitura e Manejo de Grupos. Experiência na área de Recursos Humanos e Professora de cursos de graduação e pós-graduação. linkedin.com/in/michelly-dellecave/

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